– Os eleitores e os votos de cada um
O DataFelix fez uma pesquisa com 100 cinéfilos perguntando: quais são os seus cinco diretores preferidos? Na verdade, retomou uma pesquisa feita há dez anos pela Bússola (antiga revista virtual – nossa, já existe esse termo? – levada por Angélica Lúcio, Juneldo Moraes, Juciano Lacerda, André Ricardo Aguiar, Luís Humberto Killer e por mim). Lá eram 50 cinéfilos, agora o blog expandiu o colégio eleitoral para 100.
Antes de mais nada, é preciso deixar claro que o blog usa um conceito lato sensu de “cinéfilo paraibano”.
Entre eles estão, claro, os nascidos na Paraíba. Vivendo aqui – como o escritor André Ricardo Aguiar e o professor Edson Holanda – ou fora, como o jornalista José Nêumanne Pinto, que mora em São Paulo.
Há pessoas não nascidas na Paraíba, mas que vivem aqui, não importa há quanto tempo – caso da jornalista mineira Andréia Barros, da jornalista carioca Ana Viana (editora regional da TV Cabo Branco) e do jornalista e professor da UFPB, também carioca, Luiz Antônio Mousinho.
E há também pessoas que nao nasceram aqui e nem vivem aqui hoje – mas tiveram uma parte importante da formação de suas vidas como cinéfilo aqui. É o caso do jornalista potiguar Rodrigo Salem, ex-editor da revista Set e hoje como editor internacional e de cinema da Contigo!, em São Paulo.
Como Salem, há muitos pensadores e/ ou pesquisadores do cinema na lista de votantes. Há jornalistas especializados, como Fernando Trevas Falcone, Há professores que trabalham com o cinema como tema de pesquisa, como Sandra Luna e Genilda Azereda, ambas da pós-graduação em Letras da UFPB.
Há críticos ocasionais, mas sempre competentes, como os amigos André Cananéa, do Jornal da Paraíba, e Astier Basílio. Há um crítico histórico como João Batista de Brito e uma iniciante como Anna Carolina Porto. E este que vos fala também entra na categoria dos jornalistas e críticos. Sem falar em Wills Leal, o historiador do cinema paraibano.
E há os profissionais do cinema. Diretores fundamentais do cinema brasileiro, como Linduarte Noronha e Vladimir Carvalho. A novíssima geração do cinema paraibano, como Bruno de Sales. Atores como Luiz Carlos Vasconcelos, José Dumont, Everaldo Pontes, Mayana Neiva. Responsáveis pela fotografia (Walter Carvalho, que também é diretor, e João Carlos Beltrão) e pela montagem (Shirley Martins). Exibidores como Paulo Santos, que por muito tempo esteve à frente do cinema do MAG Shopping e estará de novo em 2011. Braulio Tavares, então, é roteirista, ator, crítico…
Mas o que vale, acima de tudo, é amar o cinema. Como nosso Ivan Cineminha, cinéfilo folclórico que não é pesquisador, nem crítico, nem tem qualquer atividade profissional no que se refere a fazer filmes.
Vejam abaixo a lista dos mais votados. É um trabalho em progresso: vamos aprimorando essa apresentação nos próximos dias.
***
— 39 votos:
ALFRED HITCHCOCK
Os 39 Degraus (1935); Rebecca, a Mulher Inesquecível (1940); Interlúdio (1944); Pacto Sinistro (1951); Janela Indiscreta (1954); Um Corpo que Cai (1958); Intriga Internacional (1959); Psicose (1960); Os Pássaros (1963)
O Mestre do Suspense já havia vendido a eleição de 2000 – lá, haviam sido 25 votos, 50% das listas. Se aqui a porcentagem caiu, aumentou a diferença para o segundo colocado, também Fellini – se agora parece pouco, na anterior foi apertadíssima. Hitch é dos poucos diretores a conseguir conciliar a arte cinematográfica em alto grau à extrema diversão. Ao mesmo tempo em que criava planos elaboradíssimos como o longo travelling em direção ao close de uma mão que segura uma chave em Interlúdio, provoca risadas e frisson com as correrias de Intriga Internacional.
— 32 votos:
FEDERICO FELLINI
Os Boas-Vidas (1953); A Estrada da Vida (1954); Noites de Cabíria (1957); A Doce Vida (1960); Oito e Meio (1963); Amarcord (1972); E la Nave Va (1983)
Haverá algum diretor com um cinema mais pessoal que Fellini? Ele criou um universo tão seu, tão rico, tao engraçado e comovente ao mesmo tempo que encanta os cinéfilos. As personagens de Giuletta Masina – Gelsomina em A Estrada da Vida; Cabiria – certamente fazem parte do imaginário dos 32 que votaram no italiano que apostou no sonho como nenhum outro cineasta.
— 23 votos:
WOODY ALLEN
Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (1977); Manhattan (1979); Zelig (1983); A Rosa Púrpura do Cairo (1985); Hannah e Suas Irmãs (1986); Desconstruindo Harry (1993); Match Point (2006)
O mais votados entre os cineastas ainda em atividade, Woody Allen se consagrou na comédia, mas também transita entre o drama e ultimamente andou flertando com o suspense. As neuroses urbanas e as referências intelectuais fazem a alegria de boa parte dos nossos cinéfilos.
— 22 votos:
STANLEY KUBRICK
Glória Feita de Sangue (1957); Spartacus (1960); Doutor Fantástico (1964); 2001 – Uma Odisséia no Espaço (1968); Laranja Mecânica (1971) ; Barry Lyndon (1975); O Iluminado (1980)
Um dos mais versáteis diretores de todos os tempos e também um dos que mais conseguiu levar às telas projetos muito pessoais, Kubrick é um herói para muita gente. Levava anos entre um projeto e outro, mas fazia de cada um deles um acontecimento ímpar.
— 19 votos:
BILLY WILDER
Pacto de Sangue (1944); Crepúsculo dos Deuses (1950); A Montanha dos Sete Abutres (1951); Sabrina (1954); O Pecado Mora ao Lado (1955); Quanto Mais Quente Melhor (1959)
Ninguém fazia finais de filme como Billy Wilder. Nisso, ele era perfeito. Mas seus roteiros, sempre em parceria, são primorosos do início ao fim e levados à tela com elegância, sarcasmo e ousadia pelo próprio Billy. Era duríssimo quando dramático e ácido também quando cômico. Ninguém estava livre do grande veneno dele.
INGMAR BERGMAN
O Sétimo Selo (1957); Morangos Silvestres (1957); Através de um Espelho (1961); Persona (1966); Gritos e Sussurros (1972); Sonata de Outono (1978); Fanny & Alexander (1982)
Não é fácil gostar de Bergman. Seu cinema é introspectivo, lida com temas desagradáveis da psiquê de cada um de nós, nos coloca frente a coisas que gostaríamos de não encarar. Mas quando conquista um admirador, ganha lugar de honra nas fileiras dos diretores amados – prova disso é o número de votos que recebeu.
— 17 votos:
AKIRA KUROSAWA
Rashomon (1950); Os Sete Samurais (1954); Trono Manchado de Sangue (1957); Yojimbo – O Guarda-Costas (1961); Dersu Uzala (1975); Kagemusha – A Sombra do Samurai (1980); Ran (1985)
Veríssimo diz que, em terras nipônicas, Kurosawa não é considerado uma dos maiores cineastas japoneses. E que isso não importa, porque ele é um dos maiores cineastas do mundo. Dos dramas introspectivos aos épicos de samurai, ele aliou a cultura de seu país às influências ocidentais da literatura e da pintura.
— 15 votos:
GLAUBER ROCHA
Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964); Terra em Transe (1967); O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro (1969); A Idade da Terra (1980)
O mais votado entre os brasileiros, Glauber continua sendo o maior representante do Cinema Novo.
PEDRO ALMODÓVAR
Matador (1986); Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos (1988); Tudo sobre Minha Mãe (1998); Fale com Ela (2002); Volver (2006)
Por seus temas apaixonados e cores vibrantes, o espanhol mantém admiradores fiéis.
— 14 votos:
CHARLES CHAPLIN
Em Busca do Ouro (1925); Luzes da Cidade (1931); Tempos Modernos (1936); O Grande Ditador (1940); Luzes da Ribalta (1952)
Diretor, ator, roteirista, produtor, músico. Chaplin marcou o cinema e fez rir e chorar com a figura mais icônica do século XX: o vagabundo Carlitos.
JOHN FORD
No Tempo das Diligências (1939); Paixão dos Fortes (1946); Depois do Vendaval (1952); Rastros de Ódio (1956); O Homem que Matou o Facínora (1962)
Chamado de “o Homero do oeste”, Ford não só elevou ao status de mitologia um pedaço da história como fez um cinema marcado pelo humanismo.
— 13 votos:
MARTIN SCORSESE
Caminhos Perigosos (1973); Taxi Driver (1976); O Touro Indomável (1980); Os Bons Companheiros (1990); Os Infiltrados (2006)
O mais cinéfilo dos cineastas atuais direcionou sua câmera para as ruas sujas de Nova York, misturando modernidade e referências ao cinema clássico.
— 12 votos:
FRANÇOIS TRUFFAUT
Os Incompreendidos (1959); Jules e Jim – Uma Mulher para Dois (1961); A Noite Americana (1973); O Último Metrô (1980)
O mais querido da Nouvelle Vague, Truffaut agradeceu com grandes filmes sistematicamente ao cinema por ter salvado sua vida.
STEVEN SPIELBERG
Encurralado (1971); Tubarão (1975); Contatos Imediatos do Terceiro Grau (1977); Os Caçadores da Arca Perdida (1981); E.T., o Extraterrestre (1982); A Lista de Schindler (1993)
De Peter Pan do cinema a cineasta “sério”, Spielberg demorou a ter reconhecido o talento que ele sempre teve como grande contador de histórias.
— 9 votos:
JEAN-LUC GODARD
Acossado (1960); O Desprezo (1963); A Chinesa (1967)
Inventivo, ousado e político, Godard tem admiradores fiéis – ele próprio muito fiel ao cinema pelo qual se tornou um ícone.
QUENTIN TARANTINO
Cães de Aluguel (1992); Pulp Fiction – Tempo de Violência (1994); Kill Bill – Vol. 2 (2004)
“Cria cinéfila” de uma locadora, Tarantino tempera suas influências pop e do cinema mais barato em uma reciclagem de inegável talento.
— 8 votos:
FRANCIS FORD COPPOLA
O Poderoso Chefão (1972); Apocalypse Now (1979); Drácula de Bram Stoker (1992)
Poucos cineastas pagaram financeiramente tão alto (e tantas vezes) por suas ousadias. Mas em seus altos e baixos, Coppola fez filmes para garantir um lugar confortável no Olimpo.
— 7 votos:
CLINT EASTWOOD
Bird (1988); Os Imperdoáveis (1992); Menina de Ouro (2006)
Do “homem sem nome” dos faroestes italianos a cineasta de extrema sensibilidade dos dias atuais, Eastwood já está entre os grandes faz tempo.
ORSON WELLES
Cidadão Kane (1941); Macbeth (1948); A Marca da Maldade (1958)
Fez Cidadão Kane e mudou o cinema para sempre. Precisa mais?
— 6 votos:
ANDREI TARKOVSKY
Andrei Roublev (1966); Solaris (1972); Nostalgia (1983)
Um dos cineastas mais densos de todos os tempos, Tarkovsky conseguiu transpor quaisquer barreiras políticas com seu cinema poético.
LUCHINO VISCONTI
Rocco e Seus Irmãos (1960); O Leopardo (1963); Morte em Veneza (1971)
O aristocrata se alternou entre o requinte e o olhar comunista sobre os problemas da Itália.
LUÍS BUÑUEL
Um Cão Andaluz (1929); O Anjo Exterminador (1961); A Bela da Tarde (1967)
Começando pelo cinema surrealista, Buñuel é um dos mais originais cineastas da história – filmando na Espanha, na França ou no México.
— 5 votos:
FERNANDO MEIRELLES
Cidade de Deus (2002); O Jardineiro Fiel (2004); Ensaio sobre a Cegueira (2008)
Meirelles passou a ser nome obrigatório em qualquer enciclopédia de cinema do mundo com a narrativa eletrizante, e às vezes desconcertante, de Cidade de Deus.
KRZYSTOF KIESLOWSKI
Não Amarás (1988); A Dupla Vida de Veronique (1991); A Liberdade É Azul (1993)
Causou grande figura nos anos 1990, principalmente por sua Trilogia das Cores, que viriam a ser seu testamento cinematográfico.
— 4 votos:
CLÁUDIO ASSIS
Amarelo Manga (2002); Baixio das Bestas (2006)
ETTORE SCOLA
Nós que Nos Amávamos Tanto (1974); O Baile (1983)
KARIM AINOUZ
Madame Satã (2002); O Céu de Suely (2006)
LARS VON TRIER
Dogville (2003); Anticristo (2009)
MICHELANGELO ANTONIONI
A Aventura (1960); Blow Up – Depois Daquele Beijo (1966)
ROBERT BRESSON
O Batedor de Carteiras (1959); O Processo de Joana d’Arc (1962)
ROMAN POLANSKI
Repulsa ao Sexo (1965); O Bebê de Rosemary (1968)
VITTORIO DE SICA
Ladrões de Bicicleta (1948); Umberto D (1952)
WALTER SALLES
Central do Brasil (1998); Diários de Motocicleta (2004)
— 3 votos:
ALEKSANDR SOKUROV
Arca Russa (2002); O Sol (2005)
DAVID LYNCH
Veludo Azul (1986); Cidade dos Sonhos (2001)
EDUARDO COUTINHO
Cabra Marcado para Morrer (1983); Edifício Master (2002)
FRANK CAPRA
Aconteceu Naquela Noite (1934); A Felicidade Não Se Compra (1946)
GEORGE STEVENS
Um Lugar ao Sol (1951); Os Brutos Também Amam (1953)
M. NIGHT SHYAMALAN
O Sexto Sentido (1999); Sinais (2002)
ROBERT ALTMAN
Nashville (1975); O Jogador (1992)
TIM BURTON
Edward, Mãos de Tesoura (1990); Ed Wood (1994)
WIM WENDERS
Paris, Texas (1985); Asas do Desejo (1988)
WONG KAR-WAI
Amor à Flor da Pele (2000); Um Beijo Roubado (2007)
YASUJIRO OZU
Era uma Vez em Tóquio (1953); A Rotina Tem Seu Encanto (1962)
— 2 votos:
ALAIN RESNAIS
Hiroshima, Meu Amor (1959); O Ano Passado em Marienbad (1961)
AMAT ESCALANTE
Sangre (2005); Los Bastardos (2008)
DZIGA VERTOV
Cinema Olho (1924); O Homem com uma Câmera (1929)
ELIA KAZAN
Uma Rua Chamada Pecado (1951); Sindicato de Ladrões (1954)
COSTA-GAVRAS
Z (1969); Desaparecido – Um Grande Mistério (1982)
GIUSEPPE TORNATORE
Cinema Paradiso (1988); Màlena (2000)
GUS VAN SANT
Gênio Indomável (1997); Elefante (2003)
HOU HSIAO-HSIEN
Adeus, ao Sul (1996); A Viagem do Balão Vermelho (2007)
HUMBERTO MAURO
Brasa Dormida (1928); Lábios sem Beijos (1930)
JIM JARMUSCH
Estranhos no Paraíso (1984); Flores Partidas (2005)
JOEL & ETHAN COEN
Arizona Nunca Mais (1987); Onde os Fracos Não Têm Vez (2007)
JORIS IVENS
O Canto dos Rios (1954); A Rosa-dos-Ventos (1957)
LUIZ FERNANDO CARVALHO
Lavoura Arcaica (2001)
MARCELO GOMES
Cinema, Aspirinas e Urubus (2005); Viajo porque Preciso, Volto porque Te Amo (2009)
NÉLSON PEREIRA DOS SANTOS
Rio, 40 Graus (1955); Vidas Secas (1963)
PIER PAOLO PASOLINI
Teorema (1968); As Mil e uma Noites (1974)
RIDLEY SCOTT
Blade Runner – O Caçador de Andróides (1982); Thelma & Louise (1991)
ROBERTO ROSSELLINI
Roma, Cidade Aberta (1945); Alemanha, Ano Zero (1948)
ROGÉRIO SGANZERLA
O Bandido da Luz Vermelha (1968); O Signo do Caos (2005)
SERGEI EINSENSTEIN
O Encouraçado Potemkin (1925); Outubro (1928)
SERGIO LEONE
Três Homens em Conflito (1966); Era uma Vez no Oeste (1969)
— 1 voto:
AGNES VARDA
Cléo das 5 às 7 (1962); As Duas Faces da Felicidade (1965)
ALAN PARKER
Mississippi em Chamas (1988); The Commitments – Loucos pela Fama (1991)
ALBERT & DAVID MAYSLES
Gimme Shelter (1970); The Beatles – The First U.S. Visit (1994)
AMOS GITAI
Kadosh (1999); Free Zone (2005)
BÉLA TARR
O Tango de Satã (1994); As Harmonias Werckmeister (2000)
BERNARDO BERTOLUCCI
Último Tango em Paris (1972); O Último Imperador (1988)
CARL THEODORE DREYER
O Martírio de Joana d’Arc (1928); O Vampiro (1932)
CARLOS DIEGUES
Ganga Zumba (1963); Bye Bye Brasil (1979)
CARLOS SAURA
Cría Cuervos (1976); Bodas de Sangue (1981)
CELIMA MURGA
Ana y los Otros (2003); Una Semana Solos (2007)
CHRIS MARKER
La Jetée (1962); Sans Soleil (1983)
DAVID FINCHER
Seven – Os Sete Crimes Capitais (1995); Clube da Luta (1999)
DAVID LEAN
Desencanto (1946); Lawrence da Arábia (1962)
EDUARDO ESCOREL
Lição de Amor (1978); Ato de Violência (1980)
ELIANE CAFFÉ
Kenoma (1998); Narradores de Javé (2003)
ÉRIC ROHMER
O Joelho de Claire (1970); Conto de Primavera (1990)
F.W. MURNAU
Nosferatu (1922); Aurora (1927)
FRED ZINNEMANN
Matar ou Morrer (1952); A um Passo da Eternidade (1953)
GABRIEL MASCARO
KFZ-1348 (2010); Um Lugar ao Sol (2009)
GUEL ARRAES
O Auto da Compadecida (2000); Lisbela e o Prisioneiro (2003)
HOWARD HAWKS
Rio Vermelho (1948); Onde Começa o Inferno (1959)
JEAN-JACQUES BEINEIX
Betty Blue (1986); Roselyne e os Leões (1989)
JEAN RENOIR
A Grande Ilusão (1937); A Regra do Jogo (1939)
JEM COHEN
Instrument (2003); Chain (2004)
JOÃO MOREIRA SALLES
Notícias de uma Guerra Particular (1999); Santiago (2007)
JOEL SCHUMACHER
Os Garotos Perdidos (1987); Um Dia de Fúria (1993)
JOHAN VAN DER KEUKEN
Valor de Face (1990); Amsterdam Global Village (1996)
JOHN CASSAVETES
Faces (1968); Gloria (1980)
JOHN HUSTON
O Falcão Maltês (1941); Uma Aventura na África (1951)
JOHN WOO
Bala na Cabeça (1990); A Outra Face (1997)
JULIO BRESSANE
Matou a Família e Foi ao Cinema (1969); Cleópatra (2007)
KLEBER MENDONÇA FILHO
Crítico (2008); Recife Frio (curta, 2009)
LAÍS BODANZKY
Bicho de Sete Cabeças (2001); Chega de Saudade (2007)
LOUIS MALLE
Os Amantes (1958); Adeus, Meninos (1987)
LUCRECIA MARTEL
O Pântano (2001); A Mulher sem Cabeça (2008)
LUÍS SÉRGIO PERSON
São Paulo, Sociedade Anônima (1965); O Caso dos Irmãos Naves (1967)
MAX OPHÜLS
Carta de uma Desconhecida (1948); La Ronde (1950)
MICHAEL HANEKE
Violência Gratuita (1997); A Fita Branca (2009)
NIKITA MIKHALKOV
O Sol Enganador (1994); Anna dos 6 aos 18 (1994)
NILSON PRIMITIVO GONZALES
Império das Pelúcias (curta, 2005); Gru (curta, 2006)
NORMAN MCLAREN
Neighbours (curta, 1952); Pas de Deux (curta, 1968)
PEDRO COSTA
Ossos (1997); Juventude em Marcha (2006)
PETER BOGDANOVICH
A Ùltima Sessão de Cinema (1971); Lua de Papel (1973)
RICHARD LESTER
A Hard Day’s Night (1964); Os Três Mosqueteiros (1973)
ROBERT FLAHERTY
Nanook do Norte (1922); O Homem de Aran (1934)
ROBERT RODRIGUEZ
El Mariachi (1992); Sin City – A Cidade do Pecado (2005)
ROBERT ZEMECKIS
Uma Cilada para Roger Rabbit (1988); Forrest Gump, o Contador de Histórias (1994)
ROBERT WISE
Amor, Sublime Amor (1961); A Noviça Rebelde (1965)
SAM PECKINPAH
Meu Ódio Será Sua Herança (1969); Sob o Domínio do Medo (1971)
SATYAJIT RAY
O Mundo de Apu (1959); A Esposa Solitária (1964)
SIDNEY LUMET
Um Dia de Cão (1975); Rede de Intrigas (1976)
SOFIA COPPOLA
Encontros e Desencontros (2003); Maria Antonieta (2006)
SYDNEY POLLACK
A Noite dos Desesperados (1969); Tootsie (1982)
TERRENCE MALICK
Terra de Ninguém (1973); Além da Linha Vermelha (1998)
TOMÁS GUTIERREZ ALEA
Memórias do Subdesenvolvimento (1968); Morango e Chocolate (1994)
TSAI MING LIANG
Vive l’Amour (1994); O Sabor da Melancia (2005)
VICTOR FLEMING
O Mágico de Oz (1939); …E o Vento Levou (1939)
VLADIMIR CARVALHO
O País de São Saruê (1971); Conterrâneos Velhos de Guerra (1990)
WALTER CARVALHO
Janela da Alma (2001); Cazuza – O Tempo Não Pára (2004)
WILLIAM WYLER
A Princesa e o Plebeu (1953); Ben-Hur (1959)
ZHANG YIMOU
Lanternas Vermelhas (1991); Herói (2002)
3 comentários
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13/12/2010 às 02:35
Quem são os cineastas preferidos dos cinéfilos paraibanos? « Boulevard do Crepúsculo
[…] Pesquisa: cineastas preferidos […]
09/09/2012 às 19:43
jose vianei leite lima
PARABENS! pelas dicas…
23/08/2013 às 13:42
Reinaldo Zuardi
Os meus são: Federico Fellini, François Truffaut, Serguei Eisenstein, Luís Buñuel e Pedro Almodovar.