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Os 15 melhores filmes de 1969
11/01/2020 in Cinema | Tags: 007, Animação, Anos 1960, Barbra Streisand, Charles M. Schulz, Cinema de animação, Cinema europeu, Cinema nacional, Cinema off-Hollywood, Costa-Gavras, Diana Rigg, Dina Sfat, Dustin Hoffman, Faroeste, Gene Kelly, Glauber Rocha, Goldie Hawn, Grande Otelo, Henry Hathaway, Ingrid Bergman, Jack Nicholson, Jane Fonda, Júlio Bressane, John Schlesinger, John Wayne, Jon Voight, Katharine Ross, Listas legais, Musicais, Odete Lara, Paul Newman, Paulo José, Peanuts, Robert Duvall, Robert Redford, Sam Peckinpah, Susannah York, Walter Matthau, William Holden, Woody Allen | 12 comentários
OS 15 MELHORES DE 1969
1 — BUTCH CASSIDY (Butch Cassidy and the Sundance Kid)
Na linhagem dos “bandidos simpáticos”, poucos se comparam à dupla formada por Newman e Redford em Butch Cassidy. O filme é de uma época em que o faroeste passava por uma revisão. Menos glamour, um pouco mais de sujeira, abraçando um pouco o que vinha sendo feito na Itália. Butch e Sundance também ganhavam uma releitura menos interessada na fidelidade histórica e mais em inseri-los no simbolismo da rebeldia dos anos 1960, um pouco como havia sido feito em Bonnie & Clyde, dois anos antes. Newman, Redford e Katharine Ross desfilam charme pelo filme todo.
Estados Unidos. Direção: George Roy Hill. Roteiro: William Goldman. Elenco: Paul Newman, Robert Redford, Katharine Ross, Strother Martin.
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2 — MEU ÓDIO SERÁ SUA HERANÇA (The Wild Bunch)
Zack Snyder devia assistir a esse filmes três vezes por dia até aprender como usar a câmera lenta para propósitos dramáticos. Numa época em que sangue não era gasto em galões no cinema, Peckinpah era conhecido como o mestre da violência. Mas também por causa de sua carga dramática. Aqui, ele um canto do cisne do faroeste, com a missão final de pistoleiros veteranos.
Estados Unidos. Direção: Sam Peckinpah. Roteiro: Walon Green e Sam Peckinpah, argumento de Walon Green e Roy N. Sickner. Elenco: William Holden, Ernest Borgnine, Robert Ryan, Edmond O’Brien, Warren Oates, Strother Martin.
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3 — Z (Z)
Costa-Gavras se tornou conhecido por um cinema fortemente político. E aqui ele denuncia a ditadura militar grega, através de um jornalista que investiga o assassinato de um líder da oposição. Foi o primeiro filme de língua não inglesa indicado ao Oscar de melhor filme.
França/ Argélia. Direção: Costa-Gavras. Roteiro: Costa-Gavras e Ben Barzman, dialogos de Jorge Semprún, baseado em romance de Vasilis Vasilikos. Elenco: Yves Montand, Irene Papas, Jean-Louis Trintignant, François Pérrier, Jacques Perrin.
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4 — PERDIDOS NA NOITE (Midnight Cowboy)
Jon Voight chega a Nova York para ganhar a vida como prostituto. O ingênuo caipira encontra um trapaceiro de rua, o “Ratso” Rizzo vivido por Dustin Hoffman. Os dois atores comandam este, que foi o primeiro filme para maiores de 18 a vencer o Oscar. Um filme sobre amizade na sarjeta. E tem aquele improviso maravilhoso de Hoffman com o taxi: “Hey, I’m walking here!”.
Estados Unidos. Direção: John Schlesinger. Roteiro: Waldo Salt, baseado em romance de James Leo Herlihy. Elenco: Jon Voight, Dustin Hoffman, Sylvia Miles, Brenda Vaccaro, Jennifer Salt.
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5 — CHARLIE E SNOOPY ou CHARLIE BROWN E SNOOPY ou UM GAROTO CHAMADO CHARLIE BROWN (A Boy Named Charlie Brown)
A turma da tira Peanuts, escrita e desenhada por Charles M. Schulz, já aparecia na TV em especiais de pouco mais de 20 minutos desde 1965, com O Natal de Charlie Brown, no ritmo de uma ou duas vezes por ano. Em 1969, Charlie, Lucy, Linus e o cãozinho Snoopy chegavam às telonas em um longa que mantinha o estilo simples das produções para a TV e os mesmos temas recorrentes da frustração e medo da rejeição.
Estados Unidos. Direção: Bill Melendez. Roteiro: Charles M. Schulz, baseado em sua própria tira de quadrinhos. Vozes na dublagem original: Peter Robbins, Pamelyn Ferdin, Glenn Gilger.
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6 — MACUNAÍMA
O romance modernista de Mário de Andrade ganhou uma versão irreverente pelas mãos de Joaquim Pedro de Andrade, com dois atores-ícones do cinema nacional dividindo o papel-título (Grande Otelo e Paulo José) e ainda Dina Sfat.
Brasil. Direção e roteiro: Joaquim Pedro de Andrade, baseado em romance de Mário de Andrade. Elenco: Grande Otelo, Paulo José, Dina Sfat, Jardel Filho, Milton Gonçalves, Joanna Fomm, Zezé Macedo, Wilza Carla.
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7 — 007 A SERVIÇO SECRETO DE SUA MAJESTADE (On Her Majesty’s Secret Service)
O senso comum aponta George Lazenby como o pior ator a encarnar James Bond. É difícil discordar. O interessante é que isso acontece em um ótimo exemplar da série, que tenta humanizar um pouco o agente 007 e tem Diana Rigg como uma das melhores bondgirls (ou bondwoman, como se diz hoje).
Reino Unido. Direção: Peter Hunt. Roteiro: Richard Maibaum, com diálogos adicionais por Simon Raven, baseado em romance de Ian Fleming. Elenco: George Lazenby, Telly Savallas, Diana Rigg, Gabriele Ferzetti, Lois Maxwell, Bernard Lee, Desmond Llewelyn.
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8 — O DRAGÃO DA MALDADE CONTRA O SANTO GUERREIRO
Glauber voltou aqui ao personagem mítico Antônio das Mortes, de Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964), alçando-o ao papel principal e fazendo-o refletir sobre sua atividade de matador de cangaceiros. Ganhou melhor direção em Cannes.
França/ Brasil/ Alemanha Ocidental/ Estados Unidos. Direção e roteiro: Glauber Rocha. Elenco: Maurício do Valle, Odete Lata, Othon Bastos, Hugo Carvana, Jofre Soares.
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9 — SEM DESTINO (Easy Rider)
Emblemático talvez seja a melhor palavra para Sem Destino. Um filme que, em sua história dos motoqueiros que viajam pelos EUA, resume em si um espírito daquela época no que diz respeito à contracultura. A própria produção do filme foi louquíssima, como eram os personagens e aqueles dias.
Estados Unidos. Direção: Dennis Hopper. Roteiro: Peter Fonda, Dennis Hopper e Terry Southern. Elenco: Peter Fonda, Dennis Hopper, Jack Nicholson, Phil Spector.
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10 — UM ASSALTANTE BEM TRAPALHÃO (Take the Money and Run)
Primeiro filme valendo pontos de Woody Allen como diretor, é uma comédia rasgada sobre um assaltante de banco que não tinha nada de gênio do crime. Allen já mostrava que tinha vontade de ir além, ao brincar um pouco com a narrativa dos documentários, inserindo depoimentos para contar a história.
Estados Unidos. Direção: Woody Allen. Roteiro: Woody Allen e Michael Rose. Elenco: Woody Allen, Janet Margolin, Michael Hillaire.
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11 — A NOITE DOS DESESPERADOS (They Shoot Horses, Don’t They?)
O filme se passa nos anos 1930, época da Grande Depressão nos EUA, e o cenário é uma desumana maratona de dança onde personagem sem qualquer esperança jogam suas últimas fichas em busca de uma virada na vida — ou morrer. Tambpem marcou uma virada na carreira de Jane Fonda em busca de papéis mais fortes — no ano anterior, ela havia feito Barbarella!
Estados Unidos. Direção: Sydney Pollack. Roteiro: James Poe e Robert E. Thompson, baseado em romance de Horace McCoy. Elenco: Jane Fonda, Michael Sarrazin, Susannah York, Gig Young, Red Button, Bonnie Bedelia, Bruce Dern.
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12 — FLOR DE CACTO (Cactus Flower)
Adaptação de uma comédia de sucesso da Broadway, revelou Goldie Hawn, que acabou ganhando um Oscar de coadjuvante. Walter Matthau é o protagonista do roteiro maluquete, sobre um dentista que finge que é casado pra não ter que firmar compromisso com a “amante”. Mas aí sua enfermeira, vivida por Ingrid Bergman, precisa fingir que é a esposa.
Estados Unidos. Direção: Gene Saks. Roteiro: I.A.L. Diamond, baseado em peça de Abe Burrows, por sua vez versão da peça francesa de Pierre Barillet e Jean-Pierre Grédy. Elenco: Walter Matthau, Ingrid Bergman, Goldie Hawn.
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13 — ALÔ, DOLLY! (Hello, Dolly!)
Barbra Streisand pós Oscar por A Garota Genial é a grande estrela deste musical da Broadway dirigido no cinema por Gene Kelly – um dos maiores astros e coreógrafos do gênero, aqui ele só é diretor (foi indicado ao Globo de Ouro). Barbra e Walter Matthau não se deram e o filme tem coisa demais, mas ainda é bem divertido. E ainda tem a aparição de Louis Armstrong, sua última no cinema.
Estados Unidos. Direção: Gene Kelly. Roteiro: Ernest Lehman, baseado na peça musical de Michael Stewart, por sua vez baseado na peça de Thornton Wilder, por sua vez versão da peça francesa de Johann Nestroy. Elenco: Barbra Streisand, Walter Matthau, Michael Crawford, Marianne McAndrew.
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14 — MATOU A FAMÍLIA E FOI AO CINEMA
Exemplar do cinema marginal brasileiro, terceiro longa de Bressane. Parte da premissa literal do título, um rapaz que mata os pais e vai ao cinema, para outros contos curtos de violência, como o das meninas que se apaixonam e matam a mãe de uma delas. Teve uma refilmagem muito ruim em 1991, com Cláudia Raia.
Brasil. Direção e roteiro: Júlio Bressane. Elenco: Márcia Rodrigues, Renata Sorrah, Vanda Lacerda, Antero de Oliveira.
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15 — BRAVURA INDÔMITA (True Grit)
Garota determinada procura um profissional que a ajude a prender o homem que matou seu pai. Consegue o xerife bebum, caolho e decadente vivido por John Wayne. Um papel longe dos costumeiros papéis invencíveis do astro, o que rendeu a ele um Oscar. Bem bom, rendeu uma refilmagem ainda melhor, dirigida pelos irmãos Coen em 2010.
Estados Unidos. Direção: Henry Hathaway. Roteiro: Marguerite Roberts, baseado no romance de Charles Portis. Elenco: John Wayne, Kim Darby, Glen Campbell, Robert Duvall, Dennis Hopper, Strother Martin.
Esta é uma lista pessoal. Com 100% de certeza, você não vai concordar com 100% dela. Tudo bem — eu gostaria de saber a sua lista, que filmes você tiraria e quais incluiria (me diga nos comentários!). Outra coisa: a percepção sobre os filmes mudam com o tempo. Esta é a minha percepção agora, limitada ao que vi, naturalmente — esta lista pode mudar à medida em que for revisitando alguns filmes ou assistir a outros que ainda não conheço deste ano específico.
OUTRAS LISTAS:
Cultura na história: 7 de julho
07/07/2017 in Cinema | Tags: 007, Anos 1970, Cinema clássico, Memória | Deixe um comentário
7 de julho, há 40 anos: É exibido em pré-estreia, em 1977, o filme 007, o Espião que Me Amava. É o 10º filme protagonizado pelo espião britânico James Bond, e o terceiro com Roger Moore no papel. É um dos que melhor dosou os elementos de ação e comédia que caracterizou a fase de Moore como o personagem. A bondgirl era a americana Barbara Bach e a canção-tema foi “Nobody does it better”, com Carly Simon.
Cinema em JP/ Musas de 2015
11/06/2016 in Cinema | Tags: 007, Alicia Vikander, Alinne Moraes, Amy Adams, Charlize Theron, Daisy Ridley, Greta Gerwig, Julianne Moore, Léa Seydoux, Listas legais, Margot Robbie, Monica Bellucci, Musas, Scarlett Johansson | 2 comentários
Lista elaborada a partir dos filmes exibidos comercialmente nos cinemas de JP em 2015.

Léa Seydoux em “007 contra Spectre”
1 – LÉA SEYDOUX, por 007 contra Spectre
Anteriormente em Musas/ cinema em JP: 7ª em 2010, por A Bela Junie; 19ª em 2013, por Adeus, Minha Rainha; 4ª em 2014, por Azul É a Cor Mais Quente.
Bondgirls parecem coisa fora de moda (dizem que agora tem que chamar de “bondwoman”) e já fazia uns dez anos que não aparecia uma marcante de verdade (a última havia sido Eva Green, em 007 – Cassino Royale, 8ª musa nas duas listas de 2006). Mas a francesa Léa Seydoux apareceu em 007 contra Spectre, para ser uma das melhores bondgirls (ou women) da série. E a conjuntura a tornou a primeira a liderar uma das nossas listas de musas. O pódio completa-se com duas estreantes: Daisy Ridley, ícone instantâneo com o novo Star Wars, e Alicia Vikander, mais uma sueca abraçada por Hollywood. Em seguida, Julianne Moore reaparece depois de cinco anos e Monica Bellucci depois de nove! Scarlett Johansson esta lá embaixo, mas é sua oitava inclusão nas 11 listas “cinema em JP”. E Jennifer Lawrence agora é a recordista isolada de aparições em listas consecutivas: cinco. Primeira aparição: Daisy Ridley, Alicia Vikander, Evangeline Lilly, Rebecca Ferguson, Emmanuelle Seigner, Naomie Harris, Dakota Johson, Lily James, Stephanie Sigman. Brasileiras na lista: Alinne Moraes.

Daisy Ridley em “Star Wars – O Despertar da Força”
2 – DAISY RIDLEY, por Star Wars – O Despertar da Força

Alicia Vikander em “O Agente da U.N.C.L.E.”

Alicia Vikander em “Pegando Fogo”
3 – ALICIA VIKANDER, por O Agente da U.N.C.L.E. e por Pegando Fogo

Julianne Moore em “Mapas para as Estrelas”

Julianne Moore em “Para Sempre Alice”
4 – JULIANNE MOORE, por Mapas para as Estrelas e por Para Sempre Alice
Anteriormente em Musas/ cinema em JP: 3ª em 2010, por O Preço da Traição e por Direito de Amar; 4ª em 2011, por Minhas Mães e Meu Pai e por Amor à Toda Prova.

Monica Bellucci em “007 contra Spectre”
5 – MONICA BELLUCCI, por 007 contra Spectre
Anteriormente em Musas/ cinema em JP: 18ª em 2005, por Irmãos Grimm; 16ª em 2007, por Mandando Bala.

Evangeline Lilly em “Homem-Formiga”
6 – EVANGELINE LILLY, por Homem-Formiga

Jennifer Lawrence em “Jogos Vorazes – A Esperamça: o Final”
7 – JENNIFER LAWRENCE, por Jogos Vorazes – A Esperança: o Final
Anteriormente em Musas/ cinema em JP: 11ª em 2011, por X-Men – Primeira Classe; 13ª em 2012, por Jogos Vorazes e por Inverno da Alma; 1ª em 2013, por O Lado Bom da Vida e por Jogos Vorazes – Em Chamas; 5ª em 2014, por Trapaça, por X-Men – Dias de um Futuro Esquecido e por Jogos Vorazes – A Esperança: Parte 1.

Margot Robbie em “Golpe Duplo”
8 – MARGOT ROBBIE, por Golpe Duplo
Anteriormente em Musas/ cinema em JP: 6ª em 2014, por O Lobo de Wall Street. Posteriormente em Musas/ cinema em JP: 1ª em 2016, por Esquadrão Suicida, por A Lenda de Tarzan e por A Grande Aposta.

Charlize Theron em “Mad Max – Estrada da Fúria”
9 – CHARLIZE THERON, por Mad Max – Estrada da Fúria
Anteriormente em Musas/ cinema em JP: 12ª em 2010, por A Estrada; 17ª em 2012, por Jovens Adultos, por Branca de Neve e o Caçador e por Prometheus. Posteriormente em Musas/ Cinema em JP: 9ª em 2016, por O Caçador e a Rainha de Gelo.

Greta Gerwig em “Mistress America”
10 – GRETA GERWIG, por Mistress America
Anteriormente em Musas/ cinema em JP: 11ª em 2013, por Frances Ha.

Rebecca Ferguson em “Missão Impossível – Nação Secreta”
11 – REBECCA FERGUSON, por Missão Impossível – Nação Secreta

Emmanuelle Seigner em “A Pele de Vênus”
12 – EMMANUELLE SEIGNER, por A Pele de Vênus

Amy Adams em “Grandes Olhos”
13 – AMY ADAMS, por Grandes Olhos
Anteriormente em Musas/ cinema em JP: 10ª em 2009, por Uma Noite no Museu 2 e por Dúvida; 17ª em 2011, por O Vencedor e por Os Muppets; 5ª em 2013, por O Homem de Aço e por O Mestre; 2ª em 2014, por Trapaça. Posteriormente em Musas/ Cinema em JP: 8ª em 2016, por A Chegada.

Naomie Harris em “007 contra Spectre”
14 – NAOMIE HARRIS, por 007 contra Spectre

Scarlett Johansson em “Vingadores – Era de Ultron”
15 – SCARLETT JOHANSSON, por Vingadores – Era de Ultron
Anteriormente em Musas/ cinema em JP: 1ª em 2006, por Ponto Final – Match Point, por O Grande Truque e por Dália Negra; 2ª em 2007, por Scoop – O Grande Furo; 7ª em 2008, por Vicky Cristina Barcelona; 8ª em 2010, por Homem de Ferro 2; 1ª em 2012, por Os Vingadores – The Avengers; 12ª em 2013, por Hitchcock e por Como Não Perder Essa Mulher; 7ª em 2014, por Capitão América 2 – O Soldado Invernal e por Lucy. Posteriormente em Musas/ cinema em JP: 7ª em 2016, por Capitão América – Guerra Civil.

Alinne Moraes em “O Vendedor de Passados”
16 – ALINNE MORAES, por O Vendedor de Passados
Anteriormente em Musas/ Cinema em JP: 10ª em 2011, por O Homem do Futuro; 6ª em 2012, por Heleno; 8ª em 2014, por Tim Maia.

Keira Knightley em “O Jogo da Imitação”
17 – KEIRA KNIGHTLEY, por O Jogo da Imitação
Anteriormente em Musas/ Cinema em JP: 10ª em 2006, por Orgulho & Preconceito.

Dakota Johnson em “Cinquenta Tons de Cinza”
18 – DAKOTA JOHNSON, por Cinquenta Tons de Cinza

Lily James em “Cinderela”
19 – LILY JAMES, por Cinderela

Stephanie Sigman em “007 contra Spectre”
20 – STEPHANIE SIGMAN, por 007 contra Spectre
Meu top 10: aberturas de 007
05/02/2016 in Cinema | Tags: 007, Anos 1960, Anos 1970, Anos 1980, Anos 1990, Anos 2000, Créditos iniciais, Listas legais, Top 10, Vídeos | 1 comentário
Os elaborados créditos de abertura da série James Bond são uma tradição tão forte que nem a repaginada da era Daniel Craig os derrubaram (em comparação, lembremos que o tiro no olho-cano de revólver que sempre abriu os filmes foi escanteado para o final na era Craig, até Spectre devolvê-lo ao começo). É um top 10 das aberturas, não das músicas-tema. Então, a música é levada muito em conta, claro, mas também elementos como originalidade, bom humor quando for o caso, visual e narrativa. Os créditos de abertura sempre têm uma boa dose de abstração, o que deixa tudo ainda mais subjetivo.
10 – 007 CONTRA A CHANTAGEM ATÔMICA (1965)
O quarto filme da série iniciou uma tradição: as aberturas com silhuetas femininas nuas, criadas por Maurice Binder (que havia ficado de fora dos dois filmes anteriores, mas voltou aqui e exigindo o nome nos créditos). Aqui, como faria depois Somente para Seus Olhos, o tom é submarino evocando as sequências embaixo d’água que o público assistiria no filme. A música-tema é cantada por Tom Jones, com um instrumental bem bondiano.
9 – 007 CONTRA O SATÂNICO DR. NO (1962)
O primeiro filme da série tem uma abertura bem no estilo dos anos 1960: predominantemente gráfica, com os créditos interagindo (no ritmo e visual) com as bolinhas piscando. Inclui também o icônico tiro inicial desenhado por Maurice Binder (a cena antes dos créditos só viria a partir do segundo filme) e o antológico tema da série composto por Monty Norman. No meio, há uma quebra meio brusca para uns temas caribenhos, já que o plot principal do filme é na Jamaica.
8 – 007 A SERVIÇO SECRETO DE SUA MAJESTADE (1969)
A abertura mais psicodélica da série, bem no espírito do final dos anos 1960. É visível também a preocupação em minimizar a mudança do ator principal (Sean Connery havia saído e era a estreia de George Lazenby, que acabou fazendo só esse mesmo) usando imagens dos vilões e bondgirls dos filmes anteriores. Também é a terceira e última abertura apenas com trilha instrumental (as outras foram a dos dois primeiros filme). E é mais uma de Maurice Binder.
7 – 007, O ESPIÃO QUE ME AMAVA (1977)
A abertura do terceiro 007 com Roger Moore, de Maurice Binder, absorve a autoparódia do filme. As silhuetas agora fazem uma espécie de ginástica olímpica (destaque para a evolução na barra formada pelo cano do revólver) e há elementos soviéticos, evocando o romance entre Bond e a espiã russa no filme. Há uma bela imagem inicial, com as mãos capturando o para-quedas de Bond. E a música é uma das melhores da série toda: “Nobody does it better”, com Carly Simon.
6 – 007 – CASSINO ROYALE (2006)
A repaginada que a série recebeu em 2006 refletiu na abertura. Não há mulheres, com a exceção de uma discretíssima aparição do rosto de Eva Green. Ao invés disso, muito tiro, muita luta e muito sangue. Um tom muito mais claro que o usual também, com essa ambientação no mundo do baralho e seus elementos. Daniel Kleinman, que desenhou os créditos, integrou, depois de 43 anos, a sequência do tiro à abertura, se aproximou da pop art e usou muito a imagem de Daniel Craig para reforçá-lo como o novo Bond. A música, ótima, é “You know my name”, com Chris Cornell.
5 – 007 CONTRA GOLDFINGER (1964)
Uma das imagens famosas do filme é a morte de Shirley Eaton com o corpo pintado de dourado. A abertura (de Robert Brownjohn) aproveita a ideia: o corpo da atriz e modelo Margaret Nolan pintado de dourado, nos quais são projetadas cenas deste e dos dois filmes anteriores da série. Na música-tema (foi a primeira vez que a abertura ganhou uma canção como tema), a inigualável Shirley Bassey. No vídeo abaixo, a vinheta do tiro está incluída, mas, como quase sempre, há uma sequência entre ela e os créditos.
4 – 007 CONTRA GOLDENEYE (1995)
Fazia seis anos que não Bond não dava as caras nas telas, quando veio a estreia de Pierce Brosnan no papel. Junto com ele, a estreia de Daniel Kleinman, diretor de clipes e vídeos de shows, como designer dos créditos de abertura (substituindo Maurice Binder, que morreu em 1991). Ele segue a herança de Maurice Binder (principalmente no que diz respeito à silhueta feminina), mas aposta firme nos efeitos por computador: os símbolos soviéticos, já que o filme tem relação com o fim da guerra fria. A música-tema tem Tina Turner cantando música de Bono & The Edge. No vídeo, a vinheta do tiro está incluída, mas, como quase sempre, há uma sequência entre ela e os créditos.
3 – 007 NA MIRA DOS ASSASSINOS (1985)
Maurice Binder de cabeça nos anos 1980. O som dançante do Duran Duran na trilha e detalhes coloridos explodindo do fundo negro: o batom, a arma, uma mulher dançando no fogo (claro). As mulheres esquiadoras são uma imagem bonita, mas o que se sobressai é a sensação divertida de não se levar a sério.
2 – 007 – O AMANHÃ NUNCA MORRE (1997)
Como no anterior, Daniel Kleinman se inspira fortemente no tema do filme: aqui, o mundo da comunicação e da computação – e mulheres e armas, claro. São belas imagens, muita produção digital e a música bem bondiana cantada por Sheryl Crow. O visual também prefere imagens em negativo e sensação de raio-x.
Antes do primeiro lugar, algumas enções honrosas: Com 007 Só Se Vive Duas Vezes (1967) e seus temas japoneses (de Maurice Binder); Moscou contra 007 (1963), com os créditos (de Robert Brownjohn) projetados na pele feminina; Com 007 Viva e Deixe Morrer (1973), de Maurice Binder, com os temas vudu e Paul McCartney cantando.
1 – 007 – OPERAÇÃO SKYFALL (2012)
Deu tudo certo na abertura de Skyfall, a sexta com design de Daniel Kleinman. Partindo do momento final da cena pré-créditos (baleado sobre um trem, Bond desaparece sob a água), somos encaminhados no que às vezes parece uma experiência subconsciente de 007 à beira da morte (principalmente um certo conflito consigo mesmo: tiros nas sombras e nos espelhos), outras vezes a antecipação de elementos que o espectador só vai ver mais à frente (o vilão vivido por Javier Bardem, a Skyfall do título). Isso com um ponto de vista que está indo sempre para a frente (ou mais para dentro). Há mais símbolos sinistros de morte (túmulos, sangue e caveiras, que podem tanto remeter ao desenrolar da primeira sequência quanto ao que vem pela frente) mais do que as tradicionais armas e mulheres. Coroando tudo, a espetacular canção de Adele, num estilo muito bondiano.
Meus top 10: Partes 3
27/07/2015 in Cinema | Tags: 007, Disney, Faroeste, Guerra nas Estrelas, Harry Potter, Listas legais, Pixar, Top 10 | Deixe um comentário
Houve um tempo em que se dizia que nenhuma continuação era superior ao original (só O Poderoso Chefão 2 – Parte 2 e O Império Contra-Ataca, o que sempre é discutível, mas era o que se dizia). Hoje já existem muitas partes 2 melhores que a parte 1, mas parece que sobre as partes 3 alguma maldição acontece. O senso comum costuma apedrejá-las (pergunte o que o pessoal acha de Homem-Aranha 3, Homem de Ferro 3 e X-Men – O Confronto Final, por exemplo – em tempo: gosto dos três).
Então vamos a um top 10 de partes 3 que burlam isso aí. São filmes bem aceitos por público em geral e pela crítica e, às vezes, até melhores que o original.
10 – STAR WARS – A VINGANÇA DOS SITH (2005)
A segunda trilogia da série Guerra nas Estrelas é cheia de problemas e o próprio A Vingança dos Sith tem alguns bem sérios. Mas é inegável que também é bastante superior aos dois primeiros e possivelmente o único que realmente não faz feio com relação à trilogia original. RT: 80%.
9 – DE VOLTA PARA O FUTURO – PARTE III (1990)
Filmado simultaneamente com a parte II, tem uma diferença razoável com relação aos anteriores por se passar quase inteiramente no velho oeste. Acaba então se tornando uma deliciosa paródia do gênero. E faz isso muito bem, além de também cumprir muito bem o papel de encerrar a história. RT: 73%.
8 – O ULTIMATO BOURNE (2007)
Os dois primeiros filmes já são muito bons, mas o terceiro realmente fecha com chave de ouro a trilogia. Paul Greengrass está muito inspirado nas cenas de perseguição e de luta e no ritmo das revelações que vão aparecendo para elucidar a história do agente que, no primeiro filme, começa desacordado e perseguido por colegas sem saber o motivo. RT: 93%.
7 – HARRY POTTER E O PRISIONEIRO DE AZKABAN (2004)
Para o terceiro filme da série, houve uma mudança de direção: saiu o burocrático Chris Columbus e entrou o mexicano Alfonso Cuarón, que imprimiu mudanças visíveis: reduziu muito o ar glamouroso e de conto-de-fadas da escola de bruxaria e nos brindou com a sequência antológica em que Harry fica frente a frente com Sirius Black e outra, a da volta no tempo. Nenhum filme que veio depois conseguiu superá-lo (talvez o sétimo dos oito, mas a discutir). RT: 91%.
6 – O SENHOR DOS ANÉIS – O RETORNO DO REI (2003)
A trilogia O Senhor dos Anéis foi filmada numa tirada só, mas a edição foi um de cada vez. Isso deve ter ajudado o diretor Peter Jackson a corrigir problemas a cada passo e controlar, por exemplo, sua tendência ao exagero. Ou isso, ou o exagero se justifica pelo clímax gigante que é o capítulo final da saga. RT: 95%.
5 – 007 – OPERAÇÃO SKYFALL (2012)
Ok, ok, sabemos que Skyfall é o 23º filme da série James Bond. Mas desde que 007 – Cassino Royale reiniciou a série em 2006, então podemos entender o filme como o terceiro dessa nova fase (fizemos isso também com A Vingança dos Sith, oras). E o sentimento foi de “até que enfim!”. Depois de um ótimo filme que tinha pouco do James Bond que o cinema consagrou e um segundo que nem era muito bom, nem era muito Bond, este conseguiu ser excelente e fazer Daniel Craig envergar bastante da autoparódia que acompanhava o agente desde Sean Connery. Além disso, há a fotografia sensacional de Roger Deakins e sacadas como colocar a M de Judi Dench como a principal bondgirl do filme. RT: 92%.
4 – INDIANA JONES E A ÚLTIMA CRUZADA (1989)
Steven Spielberg achou o segundo filme da série muito sombrio (gente tendo o coração arrancado do peito… aquelas coisas), então caprichou na comédia em A Última Cruzada. O golpe de mestre foi escalar Sean Connery como o pai de Indy (fazia todo o sentido, já que de certa forma James Bond foi o “pai” de Indiana Jones). Como o original, aqui também tivemos uma corrida apostada contra os nazistas por um tesouro bíblico. RT: 88%.
3 – TOY STORY 3 (2010)
Parecia ser difícil superar o excelente segundo filme, de 1999. Além disso, o terceiro filme surgia sob a sombra de puro oportunismo (detentora dos direitos, a Disney ia tocá-lo sozinha quando a Pixar estava para deixar a parceria com o estúdio). Mas Pixar conseguiu surpreender e entregar, 11 anos depois, uma continuação melhor ainda, que vira um filme de prisão, chega no limite do suspense para um filme infantil e com um final de deixar o coração apertado. RT: 99%.
2 – TRÊS HOMENS EM CONFLITO (1966)
É a terceira parte da trilogia do Homem sem Nome, de Sergio Leone. Os anteriores – Por um Punhado de Dólares (1964) e Por uns Dólares a Mais (1965) – foram eclipsados por esta ciranda de trapaças e violências entre o bom (Clint Eastwood), o mau (Lee Van Cleef) e o feio (Eli Wallach). Seria o máximo do western spaghetti, não fosse Era uma Vez no Oeste (1968), do próprio Leone. RT: 97%.
1 – 007 CONTRA GOLDFINGER (1963)
Em Goldfinger, James Bond finalmente estava completo como o personagem que se tornaria um dos mais conhecidos do universo da ficção (muito mais do que na literatura). Os dois filmes anteriores contribuíram muito para isso (principalmente o segundo, Moscou contra 007, de 1963), mas aqui todos os elementos chegaram ao ponto ideal: um vilão megalomaníaco, capangas magistrais, bondgirls de tirar o fôlego, cenas antológicas (a beldade que morre folheada a ouro, o raio laser que corta a mesa em direção a 007) e a autoparódia, o não-se levar-muito-a-sério (no começo do filme, Bond sai do mar de escafandro e já tem um smoking por baixo). Ainda é o melhor dos até agora 23 filmes de Bond. RT: 96%.
Trailer: ‘007 contra Spectre’
22/07/2015 in Cinema | Tags: 007, Trailer, Vídeos, Vem por aí | Deixe um comentário
Saiu o segundo trailer de 007 contra Spectre, o 24º filme oficial da série. O filme, dá pra ver, vai continuar na pegada pessoal que mantém desde o primeiro com Daniel Craig no papel (este será o quarto). A missão é dura depois da excelência que foi Skyfall, mas o filme se armou para isso: escalou ninguém menos que Monica Bellucci e Léa Seydoux e, como vilão, Christoph Waltz, No IMDb, seu personagem consta como Franz Oberhauser, mas que ninguém se surpreenda se ele revelar um nome bem mais familiar aos que conhecem a série (e há décadas sem aparecer). A direção é do mesmo Sam Mendes de Skyfall, com o mesmo roteirista, John Logan. Estreia 5 de novembro.
Memória: 30 de janeiro
30/01/2013 in Cinema, Música | Tags: 007, Memória, Vídeos | Deixe um comentário
John Barry, maestro e compositor britânico, morreu há dois anos, em 2011. Ele foi um dos grandes autores de trilhas sonoras do cinema, mais conhecido, inevitavelmente, pelas trilhas da série James Bond. O tema principal não é atribuído a ele, e, sim, a Monty Norman, mas é comumente aceito que Barry tratou da orquestração do tema. Ele foi o autor das trilhas de 12 filmes da série, além de filmes como Entre Dois Amores, Em Algum Lugar do Passado, Dança com Lobos e Perdidos na Noite, entre outros. Ganhou oito Oscars.
Bond das Trevas
21/05/2012 in Cinema | Tags: 007, Vídeos, Vem por aí | Deixe um comentário
Saiu esta madrugada o primeiro trailer do novo filme de Jason Bourn… isto é, de James Bond. 007 – Operação Skyfall será o terceiro filme da série estrelado por Daniel Craig, com o novo direcionamento que – a meu ver – desfigurou a franquia. Mas se for como 007 – Cassino Royale ao menos será um ótimo filme (mesmo sendo um Bond falsiê).
Musas retroativas: 1997
30/05/2009 in Cinema | Tags: 007, Anos 1990, Belezuras, Charlize Theron, Helen Hunt, Jennifer Connelly, Julia Roberts, Julianne Moore, Kate Winslet, Kim Basinger, Listas legais, Musas, Teri Hatcher | 5 comentários
1 – HELEN HUNT, por Melhor É Impossível
Anteriormente em Musas retroativas: 13ª em 1996, por Twister. Posteriormente em Musas retroativas: 7ª em 2000, por Náufrago; 9ª em 2001, por O Escorpião de Jade.
Desde a série Mad about You Helen Hunt exibe uma beleza algo incomum – que o filme Melhor É Impossível soube captar maravilhosamente. É uma daquelas musas onde a inteligência é tão importante quanot a beleza em si – ou faz parte dela. E ela ficou à frente de concorrentes pesadas: Jennifer Tilly (em Ligadas pelo Desejo, no mais sexy de seus papéis sexy!), Julianne Moore, Jennifer Connelly e Kate Winslet. Primeira aparição: Heather Graham, Denise Richards. Última aparição: Teri Hatcher, Kim Basinger, Francesca Neri, Bridget Fonda. Única aparição: Jennifer Tilly, Michelle Yeoh, Elizabeth Hurley, Dina Meyer, Joey Lauren Adams, Gina Gershon. Brasileiras na lista: nenhuma.
2 – JENNIFER TILLY, por Ligadas pelo Desejo
3 – JULIANNE MOORE, por Boogie Nights – Prazer sem Limites
Anteriormente em Musas retroativas: 14ª em 1992, por Corpo em Evidência e por A Mão que Balança o Berço; 12ª em 1993, por Short Cuts – Cenas da Vida e por O Fugitivo. Posteriormente em Musas retroativas: 12ª em 1998, por O Grande Lebowski e por Psicose; 1ª em 1999, por Fim de Caso e por Magnólia; 3ª em 2009, por O Preço da Traição e por Direito de Amar.
4 – JENNIFER CONNELLY, por Círculo de Paixões
Anteriormente em Musas retroativas: 14ª em 1989, por Essas Garotas; 16ª em 1990, por The Hot Spot – Um Lugar Muito Quente; 14ª em 1991, por Rocketeer; 8ª em 1993, por De Amor e de Sombras; 2ª em 1996, por O Preço da Traição. Posteriormente em Musas retroativas: 2ª em 2000, por Réquiem para um Sonho e Amor Maior que a Vida; 3ª em 2001, por Uma Mente Brilhante; 1ª em 2003, por Hulk; 6ª em 2006, por Diamante de Sangue e por Pecados Íntimos.
5 – KATE WINSLET, por Titanic
Anteriormente em Musas retroativas: 3ª em 1994, por Almas Gêmeas; 11ª em 1995, por Razão e Sensibilidade; 6ª em 1996, por Hamlet. Posteriormente em Musas retroativas: 6ª em 2000, por Contos Proibidos do Marquês de Sade; 2ª em 2004, por Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças; 1ª em 2006, por Pecados Íntimos e por O Amor Não Tira Férias; 4ª em 2008, por O Leitor e por Foi Apenas um Sonho.
6 – CHARLIZE THERON, por Advogado do Diabo
Anteriormente em Musas retroativas: 19ª em 1996, por Contrato de Risco e por The Wonders – O Sonho Não Acabou. Posteriormente em Musas retroativas: 5ª em 1999, por Regras da Vida; 8ª em 2000, por Jogo Duro; 16ª em 2004, por Três Vidas e um Destino.
7 – MICHELLE YEOH, por 007 – O Amanhã Nunca Morre
8 – HEATHER GRAHAM, por Boogie Nights – Prazer sem Limites
Posteriormente em Musas retroativas: 11ª em 2002, por Mata-me de Prazer.
9 – PATRICIA ARQUETTE, por A Estrada Perdida
Anteriormente em Musas retroativas: 19ª em 1993, por Amor à Queima-Roupa. Posteriormente em Musas retroativas: 17ª em 1999, por Stigmata.
10 – JULIA ROBERTS, por O Casamento do Meu Melhor Amigo e por Teoria da Conspiração
Anteriormente em Musas retroativas: 7ª em 1990, por Uma Linda Mulher. Posteriormente em Musas retroativas: 15ª em 1998, por Lado a Lado; 14ª em 1999, por Um Lugar Chamado Notting Hill e Noiva em Fuga; 12ª em 2000, por Erin Brockovich, uma Mulher de Talento.
11 – TERI HATCHER, por 007 – O Amanhã Nunca Morre
Anteriormente em Musas retroativas: 3ª em 1993, por Lois & Clark – As Novas Aventuras do Superman; 18ª em 1994, por Paixão Perigosa.
12 – KIM BASINGER, por Los Angeles, Cidade Proibida
Anteriormente em Musas retroativas: 18ª em 1978, por Retrato de Modelo; 1ª em 1986, por 9½ Semanas de Amore por Sem Perdão; 4ªem 1989, por Batman e por Minha Noiva É uma Extraterrestre; 15ª em 1991, por Desejos e por Uma Loira em Minha Vida; 9ª em 1994, por A Fuga.
13 – DENISE RICHARDS, por Tropas Estelares
Posteriormente em Musas retroativas: 2ª em 1998, por Garotas Selvagens; 20ª em 1999, por 007 – O Mundo Não É o Bastante.
14 – FRANCESCA NERI, por Carne Trêmula
Anteriormente em Musas retroativas: 13ª em 1990, por As Idades de Lulu.
15 – ELIZABETH HURLEY, por Austin Powers – 000, um Agente Nada Discreto
16 – DINA MEYER, por Tropas Estelares
17 – JOEY LAUREN ADAMS, por Procura-se Amy
18 – BRIDGET FONDA, por Jackie Brown
Anteriormente em Musas retroativas: 18ª em 1989, por Escândalo – A História que Abalou um Império; 16ª em 1992, por Vida de Solteiro e também por Mulher Solteira Procura; 17ª em 1993, por A Assassina.
19 – GINA GERSHON, por Ligadas pelo Desejo
20 – CAMERON DIAZ, por Por uma Vida Menor Ordinária e por O Casamento do Meu Melhor Amigo
Anteriormente em Musas retroativas: 4ª em 1994, por O Máskara. Posteriormente em Musas retroativas: 20ª em 2001, por Vanilla Sky; 16ª em 2005, por Em Seu Lugar.
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007 – Quantum of Solace
10/11/2008 in Cinema | Tags: 007, Críticas, Em cartaz | 2 comentários
O nome dele ainda é Bond?
Se 007 – Cassino Royale (2006) já causou discussão sobre as mudanças as quais o personagem James Bond foi submetido nessa atualização da série, o novo 007 – Quantum of Solace (Quantum of Solace, Reino Unido/ Estados Unidos, 2008) mostra que o tom é esse mesmo: erradicar quase tudo o que foi construído na mitologia da série nesses 46 anos (se você for a favor, vai preferir substituir “erradicar” por “limpar”). Magoado por ter sido traído por Vesper Lynd (Eva Green) e depois vê-la sacrificar-se por ele no final de Cassino, Bond (Daniel Craig) não economiza na contagem de corpos para chegar aos responsáveis.
Aqui, eles atendem pelo nome da secretíssima organização Quantum, a qual pertence Dominic Greene (o francês Mathieu Almaric), que posa de ecologista, mas brinca de derrubar governos para explorar as riquezas naturais de certos países. Na caça, Bond acaba esbarrando em Camille (a belíssima ucraniana Olga Kurylenko), que também está em busca de um ajuste de contas pessoal.
É uma continuação direta do filme anterior, coisa inédita na série. Mas apesar da correria incessante, a história tem menos impacto – e, assim, fica ainda mais difícil desculpar as mudanças no personagem. Que no fundo se resume em uma opção pela truculência e o baixo-astral. Porque outros elementos dessa anunciada modernização já haviam aparecido na série.
O James Bond apaixonado já foi visto em 007 a Serviço Secreto de Sua Majestade (1969), no qual o personagem até se casou. Bondgirls importantes, com uma história a ser contada e à altura do agente já existiram (sempre anunciadas como “a primeira vez”) em filmes como 007, o Espião que Me Amava (1977) ou 007 – O Amanhã Nunca Morre (1997). Uma bondgirl em busca de vingança? Tente 007 Somente para Seus Olhos (1981). James Bond em busca de vingança e perdendo sua licença para matar? Está lá em 007 – Permissão para Matar (1989).
Ou seja: a mudança mesmo está na atitude brutal e na cara de poucos amigos do novo Bond de Daniel Craig. O agente, que já teve filmes inspirados nos sucessos de Guerra nas Estrelas (1977) e Os Caçadores de Arca Perdida (1981), continua calcado, agora, em Jack Bauer e Jason Bourne. Com a desculpa de que o personagem está em início de carreira (depois das continuações e refilmagens, o reboot é a nova praga do cinemão hollywoodiano), ele foi moldado não para parecer James Bond, mas sim os protagonistas de 24 Horas e da trilogia Bourne.
Como filme de ação, Quantum of Solace é competente – mas não ótimo, como Cassino Royale. Existem diversas boas cenas – a luta que começa com uma perseguição nos telhados de Siena, Itália, é a melhor delas – e a aventura não cansa. Mas também não é nada memorável.
Há, pelo menos, um momento legitimamente bondiano no filme: a seqüência em que o agente recusa se hospedar em um hotel de terceira e se instala em um de luxo. Mas nem a característica apresentação – “Meu nome é Bond. James Bond” – ele diz dessa vez.
Em Cassino Royale, a abertura não tinha formas femininas – apenas balas e homens lutando – e dizia muito sobre a nova era da série. Agora, elas voltaram, timidamente, nos créditos iniciais. A vinheta de abertura – o cano da arma, o agente atirando para a câmera e o sangue escorrendo – agora só vem no desfecho e o tema principal mais uma vez só é ouvido plenamente quando sobem os créditos finais, ambos quase como uma obrigação.
Se já não há Miss Moneypenny, nem Q – personagens que simbolizam, agora, uma época mais feliz para 007 -, se a vinheta de abertura e o tema principal só aparecem quando o filme já acabou, e, principalmente, se o personagem não se diverte em seu trabalho nem quando há mulheres em cena, o que restou de James Bond, afinal? Que me desculpem os modernosos, mas se o chamassem de outro nome qualquer, ninguém notaria a diferença.
007 – Quantum of Solace. Quantum of Solace. Reino Unidos/ Estados Unidos, 2008. Direção: Marc Foster. Elenco: Daniel Craig, Olga Kurylenko, Mathieu Amalric, Judi Dench, Giancarlo Giannini, Gemma Aterton, Jeffrey Wright. Em cartaz em João Pessoa.
Dossiê Bondgirls – Parte 3
10/11/2008 in Cinema | Tags: 007, Belezuras, Cinema clássico, Listas legais | 2 comentários
007 Marcado para a Morte, 1987
Principais bondgirls: Kara Milovy (Maryam d’Abo), violoncelista que acaba envolvida na missão de Bond de ajudar um general russo a desertar.
007 – Permissão para Matar, 1989
Principais bondgirls: Pam Bouvier (Carey Lowell), agente da CIA; Lupe (Talisa Soto), amante do vilão Sanchez.
007 Contra GoldenEye, 1995
Principais bondgirls: Natalya Simonova (a polonesa Izabella Scorupco), a bondgirl do bem e uma das mais inocentes de toda a série; Xenia Onatopp (Famke Janssen, que depois foi a Jean Grey da trilogia X-Men), a bondgirl do mal, responsável pela memorável cena da chave-de-coxa que dá em Bond.
007 – O Amanhã Nunca Morre, 1997
Principais bondgirls: Wai Lin (Michelle Yeoh), agente secreta chinesa, mestre em artes marciais, e uma das grandes bondgirls combatentes; Paris Carver (Teri Hatcher), esposa do vilão, e ex-amante de Bond.
007 – O Mundo Não É o Bastante, 1999
Principais bondgirls: Elektra King (Sophie Marceau), herdeira de um oleoduto a quem Bond é escalado para proteger; Dra. Christmas Jones (Denise Richards), cientista nuclear que vive de shortinho e blusinha para lá e para cá.
007 – Um Novo Dia para Morrer, 2002
Principais bondgirls: Jinx (Halle Berry), agente secreta norte-americana que, no festival de referências a outros filmes de Bond, recria a saída do mar de Ursula Andress; Miranda Frost (Rosamund Pike), falsamente gelada e mais uma na longa lista das que parecem aliadas, mas…
007 – Cassino Royale, 2006
Principais bondgirls: Vesper Lynd (Eva Green), a agente do tesouro que deve cuidar do dinheiro que Bond vai gastar em uma missão num cassino, e acaba se tornando o grande amor dele; Solange Dimitrios (Caterina Murino), esposa do sócio do vilão, a quem Bond seduz em busca de informações.
007 – Quantum of Solace, 2008
Principais bondgirls: Camille (a ucraniana Olga Kurylenko), que aparece no caminho de Bond em busca de uma vingança pessoal; Strawberry Fields (Gemma Aterton), funcionária do MI-6 que deve interceptar Bond e levá-lo de volta à Inglaterra.
Dossiê Bondgirls – Parte 2
07/11/2008 in Cinema | Tags: 007, Belezuras, Cinema clássico, Listas legais | 3 comentários
Com 007 Viva e Deixe Morrer, 1973
Principais bondgirls: Solitaire (Jane Seymour), taróloga amante do vilão do filme, que só manteria seus poderes enquanto fosse virgem (mas Bond apareceu e…).
007 Contra o Homem com a Pistola de Ouro, 1974
Principais bondgirls: Mary Goodnight (Britt Ekland), a bondgirl do bem, uma agente que (tenta) ajudar 007; Andrea Anders (Maud Adams), a bondgirl do mal.
007, o Espião que Me Amava, 1977
Principal bondgirl: Anya Amasova (Barbara Bach), agente russa obrigada a unir-se com Bond – que matou o namorado dela em missão anterior, embora nenhum dos dois saiba disso, enquanto discutem e se apaixonam.
007 Contra o Foguete da Morte, 1979
Principal bondgirl: Dra. Holly Goodhead (Lois Chiles), uma cientista espacial que desenvolve secretamente um projeto no Brasil.
007 Somente para Seus Olhos, 1981
Principais bondgirls: Melina Havelock (Carole Bouquet, francesa que depois se tornaria uma atriz respeitada em seu país), filha de exploradores marinhos assassinados que atravessa o caminho de Bond ao buscar vingança; Bibi Dahl (Lynn-Holly Johnson), patinadora adolescente que dá em cima de Bond – e do qual ele se desvencilha graciosamente.
007 Contra Octopussy, 1983
Principal bondgirl: Octopussy (Maud Adams, voltando à série e no principal papel feminino), dona de um circo só de garotas e, na verdade, contrabandista.
007, Nunca Mais Outra Vez, 1983
Filme não-oficial da série.
Principais bondgirls: Domino Petachi (Kim Basinger, três anos antes de 9½ Semanas de Amor), a bondgirl do bem; Fatima Blush (Barbara Carrera), a bondgirl do mal – e adorando.
007 na Mira dos Assassinos, 1985
Principal bondgirl: Stacey Sutton (Tanya Roberts), típica bongirl que está lá para ser salva e ficar gritando “James!”.
Dossiê Bondgirls – Parte 1
07/11/2008 in Cinema | Tags: 007, Belezuras, Cinema clássico, Listas legais | 2 comentários
007 Contra o Satânico Dr. No, 1962
Principais bondgirls: Honey Rider (Ursula Andress, escolhida por Albert Broccoli e Terence Young quando eles viram uma foto da atriz nua), que faz aquela entrada triunfal, como vênus saindo da água, só que de biquíni e com uma faca na cintura; ela foi a segunda bondgirl, porque Sylvia Trench (Eunice Gayson), apareceu primeiro (e divide o primeiro diálogo em que o agente diz “Meu nome é Bond. James Bond”.
Moscou Contra 007, 1963
Principais bondgirls: Tatiana Romanova (Daniela Bianchi, Miss Itália), no papel da “isca loira” que deve seduzir Bond; Sylvia Trench (Eunice Gayson), a única bondgirl a reaparecer com o mesmo personagem.
007 Contra Goldfinger, 1964
Principais bondgirls: Pussy Galore (Honor Blackman), chefe da equipe de pilotos de Goldfinger (que é formada só por mulheres), tinha um trocadilho e tanto no nome e foi a primeira bondgirl durona e chega a dizer “Poupe seu charme, senhor Bond. Eu sou imune” (não era, claro); Jill Masterson (Shirley Eaton), ajudante de Goldfinger que é conquistada por Bond e depois é encontrada por ele morta na cama, nua e com o corpo pintado de ouro – talvez a morte mais espetacular de toda a série.
007 Contra a Chantagem Atômica, 1965
Principal bondgirl: Dominique Derval, ou Domino (Claudine Auger, Miss França), que agradou e ganhou até mais tempo no filme (não é pra menos…).
Com 007 Só Se Vive Duas Vezes, 1967
Principal bondgirl: Kissy Suzuki (Mie Hama), que passa um bom tempo de biquíni e tênis.
Cassino Royale, 1967
Filme não-oficial da série.
Principal bondgirl: Vesper Lynd (Ursula Andress), uma das agentes que se passam por 007 no filme.
007 a Serviço Secreto de Sua Majestade, 1969
Principal bondgirl: Teresa di Vicenzo, ou Tracy (Diana Rigg), que já era famosa como a Emma Peel, do seriado Os Vingadores, e a única bondgirl que conseguiu levar Bond ao altar – e até salva o agente no decorrer do filme.
007 – Os Diamantes São Eternos, 1971
Principais bondgirls: Tiffany Case (Jill St. John), nascida dentro da joalheria Tiffany’s e uma das mais atrapalhadas bondgirls que já existiram; Plenty O’Toole (Lana Wood, irmã de Natalie).