A mais bela do mundo

A mais bela do mundo

Audrey Hepburn completaria 80 anos hoje, se estivesse viva. É a mais bela atriz de todos os tempos – sou eu quem digo, mas também votações e mais votações entre especialistas em estética, moda e até na internet onde o imediatismo das angelinas jolies sempre costumam levar a melhor.

Audrey é a mais bela por uma série gigante e diversa de fatores que passa por sua beleza física, claro, mas também por seu ar de quem precisava de proteção.

Passa pelo talento inegavel como atriz e também pela postura profissional que tinha – era amada tanto pelos colegas como pelos diretores.

Passa por uma extrema beleza interior, que a levou a assumir com destreza e coragem a posição de embaixadora da Unicef, quando isso ainda não era comum, e viajar pelos países africanos chamando a atenção do mundo para o drama para o qual ainda hoje viramos os olhos para o outro lado.

De vez em quando alguém pergunta quem seria a substituta hoje. Pior: há quem aponte uma sucessora. Besteira. Audrey é única. Como disse Billy Wilder, que a dirigiu duas vezes, “a qualidade de estrela é algo que nasce com você. Não se pode aprender. Deus beijou o rosto de Audrey Hepburn e ali estava ela”.

A seguir, filmes e frases da querida Audrey e sobre ela:

"A Princesa e o Plebeu", 1953

"A Princesa e o Plebeu", 1953

“Lembre-se, se você precisa de uma mão amiga, ela está no fim de seu braço. Enquanto envelhece, lembre-se que você tem outra mão: a primeira é para ajudar você mesmo, a outra é para ajudar os outros”.

"Sabrina", 1954

"Sabrina", 1954

“Eu nasci com uma enorme necessidade de afeição, e uma terrível necessidade de dá-la”.

"Guerra e Paz", 1956

"Guerra e Paz", 1956

“Minha própria vida tem sido muito mais que um conto de fadas. Tive minha cota de momentos difíceis, mas para quaisquer dificuldades que eu tenha tido, sempre recebi um prêmio no final”.

Ensaiando "Cinderela em Paris", 1957

Ensaiando "Cinderela em Paris", 1957

“Para mim, as únicas coisas que interessam são aquelas ligadas ao coração”.

"Amor na Tarde", 1957

"Amor na Tarde", 1957

“Provavelmente, tenho a distinção de ser uma estrela de cinema que, por todas as leis da lógica, nunca deveria ter sido. Em cada um dos passos da minha carreira, me faltava experiência”.

"Uma Cruz à Beira do Abismo", 1959

"Uma Cruz à Beira do Abismo", 1959

“Você deve olhar para si mesmo como objetividade. Analise a si mesmo como um instrumento. Você tem que ser absolutamente franco consigo mesmo. Encare suas limitações, não tente escondê-las. Em vez disso, desenvolva algo mais”.

"Bonequinha de Luxo", 1961

"Bonequinha de Luxo", 1961

“O sucesso é como atingir um importante aniversário e descobrir que você é exatamente a mesma”.

"Charada", 1963

"Charada", 1963

“Tudo o que eu quero para o Natal é outro filme com Audrey Hepburn”.
Cary Grant, que filmou com ela em Charada

"My Fair Lady - Minha Bela Dama", 1964

"My Fair Lady - Minha Bela Dama", 1964

“Eu nunca pensei em mim mesma como um ícone. O que está na cabeça das outras pessoas não está na minha. Eu só faço do meu jeito”.

"Como Roubar um Milhão de Dólares", 1966

"Como Roubar um Milhão de Dólares", 1966

“Eu sei que tenho mais sex appeal na ponta do meu nariz do que muitas mulheres em seus corpos inteiros. Não se sustenta por uma milha, mas está lá”.

"Um Caminho para Dois", 1967

"Um Caminho para Dois", 1967

“As pessoas me associam com um tempo em que os filmes eram agradáveis, quando mulheres usavam bonitos vestidos e você ouvia bela música. Eu sempre adoro quando pessoas me escrevem e dizem ‘Eu estava passando por um momento difícil, e andei até um cinema e assisti a um de seus filmes, e isso fez toda a diferença'”.

"Um Clarão nas Trevas", 1967

"Um Clarão nas Trevas", 1967

“Meu visual é atingível. As mulheres podem parecer com Audrey Hepburn bagunçando os cabelos, comprando óculos escuros enormes e vestidinhos sem mangas”.

"Robin e Marian", 1976

"Robin e Marian", 1976

“O que quer que aconteça, a coisa mais importante é envelhecer com graça. E você não pode fazer isso na capa de uma revista de fãs”.

Nas filmagens de "Além da Eternidade", 1988

Nas filmagens de "Além da Eternidade", 1988

“Deus tem agora o mais belo novo anjo, que saberá o que há para fazer no céu”.
Elizabeth Taylor, sobre a morte de Audrey, em 1993

“Eu nunca pensei em mim mesma como um ícone. O que está na cabeça das outras pessoas não está na minha. Eu só faço do meu jeito”.