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* Os shows de Rafinha Bastos em Campina e em João Pessoa lotaram seis sessões. Minha entrevista com o humorista saiu no Correio de sexta, mas só pude colocá-la no ar hoje, desculpem. Mas coloco aqui um adendo: soube que ele visitou Shaolin duas vezes enquanto esteve em Campina Grande e, além da força dada ao colega paraibano, disse que quer vê-lo recuperado para ser convidado para a bancada do CQC.

A entrevista ainda vale. Fiquem aí com ela:

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"Descontextualizada, qualquer piada perde a graça e vira agressão", diz o humorista

“Estamos vivendo um momento muito especial onde as pessoas começam a entender o que eu faço. Estou à frente de um movimento muito especial”. Assim Rafinha Bastos define a ebulição em torno do humor no Brasil. Maior expoente dos novos comediantes brasileiros, pioneiro no país do stand up (que é tradição nos Estados Unidos, mas ainda relativamente novidade aqui), irreverente e implacável, ele recentemente se dividiu entre a alegria de ser matéria de capa de um caderno do New York Times como o grande nome deste segmento do humor (a bordo, também, de ter sido apontado como a pessoa mais influente do mundo no twitter) e explicações na polícia por conta de uma piada feita em um show. O novo show tem um nome que tira proveito da polêmica: Péssima Influência. O anterior, A Arte do Insulto, do solo que ficou em cartaz de 2007 a 2010, já é um sucesso em DVD.

A discussão a respeito dos limites do humor vai longe. Mas Rafinha tem uma posição firme a respeito. “Eu sou comediante. Comediante faz piada. É simples assim”, diz ele, em entrevista ao CORREIO, falando do processo em que foi acusado de apologia ao estupro (ele teve que prestar depoimento à polícia no começo de agosto). “Nunca subi num palanque. Tudo foi dito no palco, um ambiente que por si só já carrega uma desconstrução. Descontextualizada, qualquer piada perde a graça e vira agressão”.

Rafinha também fala sério nos programas em que participa na TV. Entre um mar de piadas na bancada do CQC, ele se mostrava combativo e sério no quadro “Proteste Já” e em matérias no Congresso Nacional. E esse é o tom que aparece mais em A Liga. Nesses momentos, também aparece seu lado jornalista – e já houve quem dissesse que a comédia stand up, por lidar principalmente com o cotidiano, tem um pouco de jornalismo. Mas ele não embarca muito nessa.

“Eu sequer gosto destes rótulos. O que é jornalismo? O que é humor? Quando você me vê no Congresso e vê o Bonner no CQC, fica claro que as fronteiras são muito tênues”, diz, referindo-se a erros de William Bonner no Jornal Nacional que foram parar no quadro “Top Five”. Também nunca considerou o “Proteste Já” ou A Liga como exemplos do contrário do que muitas pessoas o acusam. “Não pensei sobre isso. Filosofia atrapalha o trabalho. Tenho piadas a fazer”, afirma.

O sucesso no twitter não é estranho a Rafinha Bastos. Estrela na TV e nos palcos, foi na internet que seu sucesso começou, depois que morou nos Estados Unidos, onde chegou até a jogar na liga universitária de basquete (ele tem 2,10m).     A Página do Rafinha surgiu como um meio de fazer humor esportivamente, mas deu mais do que certo.

“Eu sempre investi na internet porque ali tive a liberdade de fazer o que quis”, conta o humorista. “Foi a primeira oportunidade que tive de fazer comédia sem nenhuma restrição. A web é a minha casa e tenho muita vontade de continuar produzindo para o veículo”. Produzir para a internet trouxe ensinamentos. “Ensinou que as pessoas se sentem mais próximas quando você estabelece uma ligação mais humana e real com elas. Isso é fundamental”, diz.

O primeiro show de Rafinha Bastos na Paraíba deveria ter acontecido em agosto de 2009, em João Pessoa, mas um problema envolvendo a produção nacional e a produção local levou ao cancelamento da apresentação na véspera da data marcada. “Tive alguns problemas e cancelei o show, mas agora estou voltando muito empolgado. Faz tempo que estou para ir a Paraíba. O povo sempre me cobra. Vai ser muito legal”, promete.

O show, no entanto, é outro. Na época, era A Arte do Insulto que ainda estava em cartaz. A Paraíba foi o único estado que não viu o show anterior, mas Rafinha não pensa em misturar os dois espetáculos para essa apresentação. “Eu não pensei sobre isso. Acho que vou fazer o show novo mesmo e levar o DVD do antigo pra quem quiser assistir em casa”, diz. “Estou ansioso pra finalmente pisar no palco da Paraíba”.

* Publicada no Correio da Paraíba de 2/ 9/ 2011.

Leia outras entrevistas com o pessoal do CQC:

Marco Luque
Marco Luque (2)
Oscar Filho
Rafinha Bastos (1)
Felipe Andreoli
Rafael Cortez
Danilo Gentili

No meio de muita polêmica – até ameaçado de prisão ele foi recentemente por causa de uma piada – Rafinha Bastos tem um show marcado para João Pessoa: dias 3 e 4 de setembro, no Teatro Paulo Pontes. Pouco mais de dois anos depois do show que não houve, tendo sido cancelado um dia antes da apresentação, que seria no Forrock.

Agora, com nova produção local, o público pessoense e o próprio humorista ganham uma segunda chance de reencontro. Dos CQC‘s, só faltava ele, Marcelo Tas e Monica Iozzi aparecerem aqui – e os dois últimos nem têm espetáculos do gênero.

O show que virá já é outro. Na época, seria A Arte do Insulto, que foi lançado em DVD recentemente. Agora será – como você pode ver pelo cartaz – o Péssima Influência. Os ingressos serão vendidos na Skiler do Manaíra Shopping e já podem ser reservados pelo e-mail incenareserva@gmail.com.

Também há informações circulando sobre a volta de Marco Luque (no que provavelmente seria um show de personagens, mais no estilo do que ele fazia no Terça Insana) e de Oscar Filho. Bem, enquanto o show do Rafinha não vem, você pode reler a pequena entrevista que fiz com o Rafinha Bastos.

O pernambucano Murilo Gun estrelou o primeiro show de stand up realizado por aqui com esse nome, no restaurante Yassay do MAG Shopping  (junto  com o paraibano Alysson Vilela e o brasiliense radicado em Pernambuico Nil Agra). Veio outras vezes aqui e acabou dando uma sumida, atarefado com apresentações por todo o país.

Agora, ele estará de volta, abrindo a temporada de stand up de 2011 em João Pessoa. O novo show solo de Murilo, Propaganda Enganosa, vai ser apresentado no Terraço Brasil, às 20h do dia… Bem, a newsletter do Murilo esquece de dizer o dia da apresentação!

Como o show está entre o de Recife, no dia 19, e o de Curitiba, no dia 22, pela lógica a data aqui é 20 ou 21.

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Atualização: Murilo confirmou pelo twitter que o show é dia 20.

Cláudio Torres Gonzaga: um stand up conversado

Eu entrevistei o Cláudio Torres Gonzaga em 2009 (em agosto ou setembro). O texto nunca foi publicado porque o show que estava marcado para aquela época acabou adiado. Mas ele se apresenta hoje em João Pessoa (no Teatro Paulo Pontes, às 20h), com o Comédia em Pé (ao lado de Fábio Porchat, Paulo Carvalho, Léo Lins e Murilo Couto. Assim, acho que vale a publicação, enfim, do papo com o humorista e roteirista de A Grande Família.

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Muita gente fazia teatro antes do stand up. É o seu caso, certo?

Na verdade, tenho um trabalho de ator no teatro por muitos anos. Eu admirava quem fazia humor de personagens, mas nunca tive a capacidade de fazer vozes ou imitações.

E como você conheceu o formato do stand up?

Cheguei a ver fora do país. Aqui, a gente foi o primeiro grupo.

E por que vocês resolveram apostar no formato de grupo?

Eu achava que um grupo iria diminuir as dificuldades e valorizar as capacidades de cada um. Assim, no primeiro ou no segundo shows participaram o Bruno Motta, o Rafinha, o Diogo Portugal.

E isso foi quando, exatamente?

Foi em 2005. A formação atual está desde 2006, quando entrou o Léo Lins.

Você, como comediante, acha a comédia mais difícil que fazer do que o drama?

Não acho nem que seja mais difícil ou mais fácil. Se eu tiver que fazer uma cena dramética, é impossível pra mim. Não é que a comédia seja fácil, mas é o que eu me sinto à vontade fazendo.

Depois de tanto tampo no stand up, ainda existe aquela tensão antes de entrar no palco?

Toda vez eu fico tenso. Mas essa tensão é importante. Se você estiver calmo nessa hora, não é bom. Aí, nos primeiros minutos do show, você vai sentindo a platéia.

É um responsabilidade e tanto, não? Você sozinho no palco e a platéia.

Meus amigos atores dizem: ‘Puxa, como é que você faz isso?’. E, se não dá certo, você não pode dizer que o texto não é bom, a direção não é boa – 0 porque é tudo você.

Eu percebi que os comediantes têm estilos ligeiramente diferentes ao fazer stand up e o seu, por exemplo, é mais “conversado”.

É, tem uma linha que parece mais uma conversa, uma coisa mais intimista. Eu preciso que o meu texto tenha uma boa piada. Tem outros comediantes que podem tirar o humor do físico ou das vozes.

Quando você se apresenta com o Comédia em Pe, como os textos de cada um é menor do que no solo, os shows variam muito de texto?

São diferentes, mas muito em função do público-alvo. Aqui no Rio, a gente faz shows regulares em três bairros diferentes e tem que adaptar os textos ao público. Você tem que se perguntar: ‘Você tá escrevendo pra quem?’.

Você também é redator de A Grande Família, que é um tipo de humor diferente. A maneira de criar esse humor também é diferente?

O jeito de observar é o mesmo. Eu uso ele para fazer humor em qualquer veículo. Se o cara que escreve humor não viver, não tiver uma vida comum, ele não pode escrever humor porque acaba se distanciando de um mundo real. Fazer a piada é encontrar um reflexo para a vida. Agora, como o  programa é muito antigo, a relação entre a redação e o elenco é muito natural. Você começa a escrever e os personagens falam muito ao seu ouvido.

E você criou um programa que eu nunca vi, porque só passava no Rio e eu já morava aqui, mas sobre o qual li uma materiazinha na Veja há muitos anos e achei tão legalk que nunca mais esqueci: o Paquetá Connection (uma paródia do Manhattan Connection que exibido pela antiga TV Rio)!

Ah, é! Ele tinha um repercussão cultural tão grande que a gente levou da televisão para o teatro. Isso foi em 1999 e 2000. Foi uma semente do stand up, na verdade. A diferença é que ele era todo improvisado. Quem sabe a gente um dia não coloque alguma coisa no you tube?

De cima pra baixo: Léo Lins, Paulo Carvalho, Fábio Porchat, Cláudio Torres Gonzaga e Murilo Couto; o Comédia em Pé pega a estrada

Cláudio Torres Gonzaga, Fábio Porchat, Paulo Carvalho, Léo Lins e Murilo Couto. É o Comédia em Pé, grupo pioneiro do stand up no Brasil, que vai se apresentar finalmente em João Pessoa: será  dia 25, no Teatro Paulo Pontes, às 20 horas.

Couto, que esteve na temporada passada de Malhação (não sei se está nessa – desculpe, não assisto), não está relacionado na página do grupo entre os integrantes. Pelo jeito, substitui Fernando Caruso, que não vem.

Porchat, por sua vez, já é conhecido do público pessoense: fez um show engraçadíssimo no MAG Shopping, na aurora do gênero por aqui. Ouso dizer que foi uma das três melhores apresentações de stand up que vi por aqui (outra foi a de Marco Luque e a terceira, a escolher).

Já o Cláudio Torres Gonzaga deve dizer “Consegui!” depois que o show acabar. Ele já teve duas “quase apresentações” em João Pessoa. Primeiro, um solo em junho de 2009 em um festival que também traria Porchat dois dias depois – o festival foi cancelado. Dois meses depois, seria uma apresentação do próprio Comédia em Pé – também cancelada (poucos dias antes do que seria a data marcada aconteceu a confusão da apresentação cancelada do Rafinha Bastos).

Os ingressos já estão sendo vendidos na loja Skyler, do Manaíra Shopping, e reservados pelo e-mail da produção (incenareserva@gmail.com).

No no palco estarão Cláudio Torres Gonzaga, Fábio Porchat (que já fez um show antológico no MAG Shopping), Paulo Carvalho, Léo Lins e Murilo Couto (substituindo Fernando Caruso, que não vem).

*** Adendo: os ingressos custam R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia).

Marco Luque tinha show hoje em João Pessoa, mas passou direto e se apresenta em Natal

Só para quem ainda não percebeu: o show do Marco Luque em João Pessoa, que seria hoje, foi adiado. Ainda não tem data. Para quem não lembra, as datas apareceram na seção “agenda” do blog dele – primeiro,  como 21 em Campina Grande e 22 em João Pessoa. Depois, mudou para 21 em João Pessoa e não se falou mais em Campina.

Quando surgiu a história do cancelamento, a produção local informou que ele já estava com pauta para as datas. Cheguei a pensar que seria alguma pauta do CQC, mas não: a pauta é no Teatro Vila Hall, do Hotel Vila do Mar, em Natal. Os shows lá são hoje, às 20h30 e amanhã, às 19h30.

Ainda não foi informada uma nova data para João Pessoa e/ ou Campina.

Danilo, implacável: "Nunca fiz teatro, sou hetero"

O capeta em forma de guri, o Barnabé de Santo André ou outro epíteto qualquer criado pelo Marcelo Tas no CQC. Danilo Gentili foi, desde o começo, um dos destaques do programa, arrebatando prêmios de melhor humorista e revelação do ano na comédia no fim daquele ano de 2007.

Ele quase veio a João Pessoa em julho do ano passado,  mas o show foi adiado por causa de compromissos com o CQC. Agora, não só o show no Teatro Paulo Pontes foi confirmado para domingo, às 19 horas, como uma segunda sessão foi aberta às 21 horas. E, ocupadíssimo, entre uma gravação e outra para o programa, ele conseguiu um tempinho para responder rapidinho umas perguntinhas por e-mail.

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Olá, Danilo! Ao contrário de outros colegas do CQC como Marco Luque, o Andreoli e o Rafael Cortez, você chegou ao programa já com uma estrada no stand up (assim como o Rafinha e o Oscar). A experiência como repórter do programa te ajudou em alguma coisa no palco, além da popularidade?

No palco, não. Acho que o palco e a comédia e a inexperiência em TV ajudaram! A popularidade ajuda nas platéias! Já enchia teatros, hoje muito mais! Hoje consigo levar minha comédia para muito mais gente.

Já li você dizendo que faz humor desde criança, mas chegou a fazer teatro antes de se arriscar sozinho ao microfone?

Nunca fiz teatro, sou hetero! Eu sempre gostei de humor e fui atrás do que eu queria. Tive sorte de encontrar parceiros que me ajudaram no começo.

Outros humoristas falam que o stand up é particularmente difícil porque não se usa “máscaras”, é você encarando o público sozinho. Foi especialmente difícil no começo ou tirou de letra?

Sempre é difícil! Hoje é difícil. Temos de nos esforçar muito pra manter o corpo em forma, usar roupas sensuais e técnicas de sedução.

Quem são seus ídolos no stand up? Tem alguém que você admira especialmente?

Vários humoristas, entre eles George Carlin, Seinfeld, Bill Cosby, Chico Anysio, entre outros.

Você fez muito sucesso logo no começo do CQC. Aquele boom de popularidade te incomodou de alguma forma, você estranhou aquilo ou o saldo foi tão positivo que nem teve problema nenhum?

Não tive problema nenhum. Apenas vantagens, hoje não preciso mais pagar pra sair com mulheres.

Você sempre deixou claro que segue uma visão bem definida da comédia, e tem lidado com confusões nos últimos tempos por causa disso. Você acha que não há limites pra tentar fazer rir? O que você pensa a respeito?

Eu sou humorista! Faço piadas. As pessoas é que fazem confusão, as pessoas levam para outros lados. Mas o que faço é piada!

Você acha que o brasileiro, de maneira geral, ainda precisa aprender a lidar bem com o humor? Sei que você tem posições bem críticas sobre como o brasileiro lida com seus interesses – ao dar pouca importância à política, por exemplo. Acha que isso tem ligação?

No Brasil as pessoas querem dar uma de politicamente corretas o tempo todo. Isso afeta a inteligência e o senso crítico.

Por último: sempre que leio entrevistas suas em jornais e revistas, fica uma certa impressão de que você está tirando a maior onda. Você procura ser engraçado também nessas horas ou fala sério e é só impressão?

Acho que ninguém deve se levar tão a sério.

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Leia outras entrevistas com repórteres do CQC:

Marco Luque
Marco Luque (2)
Oscar Filho
Rafinha Bastos
Felipe Andreoli
Rafael Cortez

Ele já é bem conhecido do que assiste o Comédia MTV e assistia ao Furfles, também da MTV: Fábio Rabin apresenta amanhã em João Pessoa seu solo de stand up O Sem Noção. Ele é um dos nomes de destaque dessa onda e vai fazer um show em João Pessoa amanhã.

O show é no Teatro Paulo Pontes, às 20 horas. Os ingressos custam R$ 50 (inteira) e R$ 20 (meia). A abertura será de Vinícius Lyra, do grupo local Comédia de 4.

Rapidinho, só para lembrar que Rogério Morgado participa do show do Comédia de 4, hoje, em João Pessoa. O comediante quase virou um dos CQCs: chegou à semifinal da escolha do oitavo elemento, e teve muita gente que achou que ele ia ganhar o emprego. Bem, o concurso serviu para torná-lo um rosto familiar para quem gosta de stand-up.

Hoje Rogério é um convidado do grupo local formado por Alysson Vilela, Paiva Cassarotti, Vinícius Lyra e o importado Nil Agra (cuja base é em Recife). Outro convidado é o gente boa Murilo Gun, que, com Agra e Vilela, introduziu os shows de stand up em João Pessoa, naquelas apresentações no restaurante Yassay do MAG Shopping, em 2007. Murilo tem se dividido entre o Tripé da Comédia, em Recife, e os shows que tem feito com grupos o Rio e de São Paulo.

O show é no Teatro Ednaldo do Egypto, às 20 horas. Os ingressos custam 30 (inteira) e 15 reais (meia). Será o maior show de stand up da Paraíba – pelo menos em número de comediantes dividindo o palco…

E atualizando: anunciaram há alguns dias que a data de Marco Luque em João Pessoa mudou de 22 para 21 de maio, hein? Ainda não tenho informações se o show em Campina Grande, que seria dia 21, mudou de data ou não vai mais acontecer. Já Danilo Gentili segue confirmado para dia 2 de maio.

Saíram as informações para o show de Danilo Gentili em João Pessoa. O humorista – que quase veio uma vez, em julho do ano passado, mas teve que adiar por compromissos com o CQC – vai apresentar Volume 1 no Teatro Paulo Pontes, dia 2 de maio, às 19 horas. Alguns dos CQCs começaram a se aventurar no stand-up depois de surgir o programa, mas não é o caso de Danilo, veterano no estilo desde o Comédia ao Vivo e o Clube da Comédia.

Os ingressos já podem ser reservados pelo e-mail incenareserva@gmail.com

Vai ser um mês cheio de CQCs por aqui. Está na agenda de Marco Luque a volta a Campina Grande no dia 21 e a João Pessoa no dia 22. Ainda não há informações de lugar, mas estou investigando.

Fora aqueles papos que já ouvimos há algum tempo falando sobre a volta do Oscar Filho, a vinda de Marcelo Adnet e uma possível apresentação do Improvável em João Pessoa. Ainda esperamos confirmação.

E olha só: pode ser até que Rafinha Bastos também acabe vindo uma hora dessas. O imbroglio daquele show que não aconteceu está a caminho da resolução. Esperemos. Quem sabe ainda temos chance de ver A Arte do Insulto antes que o Rafinha aposente de vez o show?

Um irreverente consciente

Rafael: sem entrar em certas ilhas

“Só comecei a me sentir mais confortável depois que saí do eixo do stand up”, conta o comediante Rafael Cortez, que apresenta seu solo De Tudo um Pouco hoje, no Teatro Paulo Pontes, em João Pessoa. “Eu nem digo que meu show é de stand up porque eu quebro as regras: tem uma parte de anedotário popular, improviso, tem muita interação. Tem um roteiro, mas eu nunca sigo”.

Rafael Cortez conversou com a reportagem do JORNAL DA PARAÍBA por telefone, do aeroporto em São Paulo, partindo para o roteiro de shows do fim de semana, que começou em Uberlândia, ontem. É um dos integrantes do CQC que não tinha experiência no stand up. Para melhorar no programa, resolveu encarar o palco sozinho. “Fazendo uma reflexão do trabalho que eu fazia, eu me valia de presença de espírito, cara de pau e simpatia, enquanto os meninos tinham experiência em renovar piadas e observar as coisas em volta com irreverência”, conta. “No final de 2008, resolvi que faria stand up em 2009 para ter esse olhar irreverente sobre as coisas. Pra mim, seria um laboratório, um trampolim pra melhorar meu trabalho no CQC. Acabei encontrando um segmento generoso, com pessoas muito carinhosas”.

Se a cara de pau é um de suas armas no CQC, não é de hoje. Foi com ela que ele conseguiu um lugar entre os repórteres do programa. “Me chamaram pra ser produtor”, lembra. “Mas na hora das entrevista para o emprego, disse que não queria mais aquilo e só aceitaria se fosse para ser repórter”. O resultado: Cortez fez o teste e entrou para o quadro. “Já havia sido produtor de TV antes e não tinha gostado”, revela.

Antes do programa ele havia acabado de sair de um grupo de teatro infantil que integrou por quatro anos e trabalhava como jornalista da Editora Abril. “Era com produção de conteúdo para celular”, lembra. “Quando trabalhava na editora, era legal, mas quando passei a trabalhar em casa, passou a ser uma rotina chatíssima, fiquei infelicíssimo”. Foi aí que enviou currículo para vários lugares – um deles, se oferecendo como produtor, para o então ainda inédito CQC.

Cortez também é violonista e até pensou em unir os lados de humorista e músico no palco, mas não funcionou. “Eu toco violão erudito e isso não cabe na comédia”, diz. Mas ele está em processo de gravação de seu primeiro CD instrumental, com 12 composições próprias. “Vai reunir peças desde a minha primeira composição, em 1996, passar por uma fase experimental, quando estudei com Badi Assad… Eu estou muito orgulhoso dele”, conta.

“Na verdade, eu nem me acho músico”, continua. “A definição correta é violonista, mesmo. O instrumento é tão complexo que você tem que viver pra ele”. O disco instrumental será lançado ainda neste semestre, mas Rafael Cortez também tem composto canções com letras. “Mas esse trabalho ninguém viu”, afirma. “Esse eu só lanço se a Maria Bethânia gravar”.

Rafael Cortez lança o disco como um nome já conhecido na área do humor e da televisão – e que, como os demais integrantes do CQC, já tem a admiração de uma legião de fãs. Mas ele tenta com firmeza não deixar a fama subir à cabeça. “Eu acho que o nosso trabalho dentro do CQC nunca pode se confundir com essa coisa de celebridades”, afirma. “Eu desconfio desse mundo mesmo”.

Por outro lado, ele também acredita que parte disso é inevitável. “É um reflexo do mundo em que a gente vive. O Brasil é assim mesmo”, diz. “Se você está na televisão, acaba virando pauta. Mas o que a gente tenta fazer no programa é uma crítica construtiva expondo a celebridade. Eu tenho uma postura muito crítica e evito convites do tipo ‘Venha à nossa festa’, ‘vá a esta ilha’, ‘venha sair com estas pessoas’… A coisa mais importante pra mim ainda é o CQC“.

O assédio do fãs, no entanto, para ele, não é problema. “O assédio é ótimo, porque revela que as pessoas gostam do programa”, avalia, dizendo que o trabalho também tem isso como objetivo. “Se as pessoas querem me buscar no aeroporto, se querem tirar foto, eu vou tirar”.

O humorista tem priorizado o Nordeste em suas apresentações – e, depois de João Pessoa, ainda passa por Recife, amanhã, e Natal, nos dias 28 e 29. “Rio, São Paulo, Porto Alegre já têm uma grande oferta de shows e nós vamos muito a esses lugares fazer matérias”, explica. “Quero ir a lugares onde nunca fui e fazer o show para pessoas que não tem a oportunidade de ver a gente de perto”.

Leia outras entrevistas com repórteres do CQC:

Marco Luque
Marco Luque (2)
Oscar Filho
Rafinha Bastos

Depois de um ano movimentadíssimo em matéria de stand ups por aqui, 2010 começa amanhã. Admito que não consigo assistir ao Pânico na TV, mas há quem goste – e, para esses, amanhã tem show do Evandro Santo (que faz o Christian Pior do programa).

Evandro não está a fim de regras

Não conversei com o humorista mineiro e nem o relise ou matérias que procurei pela internet resolvem um ambigüidade: por um lado, ele diz que o show quebra regras do stand up (vocês sabem quais são: cara limpa, texto próprio, nada de vídeos ou música, etc.) e vários textos terminam com um “tudo isso na pele de Christian Pior”. Os mesmo textos, porém, dizem que ele aparece como ele mesmo. De modo que não fica claro se ele leva o stand up interpretando Pior o tempo todo, ou não o faz em momento algum.

Imagino que seja a segunda opção, mas, de qualquer forma, não deve fazer tanta diferença para os fãs. O show é no Teatro Paulo Pontes, às 20 horas. Os ingressos custam R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia). E a Coxia Produções é a responsável pela produção local, reservando ingressos pelo contatocoxia@gmail.com.

Novidades também sobre o show de Rafael Cortez. Os ingressos para De Tudo um Pouco já estão sendo vendidos para quem fez reserva no restaurante Terraço Brasil (Av. Cabo Branco, Cabo Branco). O preço é R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia). A sessão é única, os ingressos são limitados e as cadeiras numeradas.

O show será também no Teatro Paulo Pontes, no dia 23 (um sábado), às 20 horas. Mais informações pelo incenareserva@gamil.com ou nos telefones 3211.6280 e 3247.5030. Recife recebe o show no dia seguinte e Natal tem duas datas: 28 e 29 de janeiro.

Atualização (12h18): Os ingressos já estão sendo vendidos para todos, não apenas para quem fez reserva.

Em tempo: me perguntaram, mas ainda estou esperando confirmação para o Improvável e Marcelo Adnet em João Pessoa. Já ouvi essa história faz tempo, vamos ver se vai rolar. Eu quero mais é que venha, claro, porque o Improvável é pra ver mais de uma sessão e o Adnet também é ótimo no 15 Minutos.

Quem tem TV paga não pode perder hoje: Marcelo Tas volta a estar em um programa para crianças. No Cartoon Network, estréia às 19h (18h para quem, como eu, não está no horário de verão) o Plantão do Tas. Serão pílulas diárias de dois minutos, mas hoje rola um especial de meia hora com as notícias de mentirinha. “Queremos ser a porta de entrada para assuntos como meio ambiente e política”.

Eu acho que vai ser bem interessante. Veja aí abaixo um trailer. E no Blog do Tas há um making of feito pelo programa Vitrine.

O quarto CQC em João Pessoa

Como anunciado já no show do Felipe Andreoli, janeiro é a vez de Rafael Cortez apresentar seu solo de stand up em João Pessoa. A data é 23 de janeiro, às 20 horas, mais uma vez no Paulo Pontes. É o quarto CQC a se apresentar por aqui, depois de Marco Luque, Oscar Filho e Felipe Andreoli. Rafinha Bastos, todos lembram, teve seu show cancelado.

Certamente podem aguardar mais uma entrevista bacana.O folder aí, em cima, diga-se de passagem, é mais um belo trabalho de William Medeiros.

Ouvi falar nos bastidores a respeito de Marcelo Adnet e a volta do Improvável à Paraíba (desta vez, para João Pessoa) para janeiro ou fevereiro, mas nada confirmado ainda.

Mas, faland0 nos Barbixas, há novidades deles. O blog do site deles confirma o fim do Quinta Categoria, que todo mundo já esperava. Quer dizer, o programa continua na MTV, sem eles e sem o chato do Mion, que está indo para a Record. Os Barbixas vão, agora, para a Bandeirantes, onde apresentam É Tudo Improviso nas férias do CQC.

A grande notícia é: o elenco terá convidados habituais do Improvável, como a Cristiane Wersom (que esteve em Campina Grande com o espetáculo) e a Mariana Amberllini.

Por enquanto, podem ler as anteriores com outros CQCs e com Elidio, dos Barbixas:

Elidio Sanna
Marco Luque
Marco Luque (2)
Oscar Filho
Rafinha Bastos

Como diria a Eliana (ops, a Ana Hickmann), tudo é possível

Sim, amigo, você está vendo direito. O colorado Rafinha Bastos conclama os torcedores do Internacional a torcerem pelo Grêmio no domingo, no jogo contra o Mengão no maracanã. Como vocês sabem, é a saia justa da semana no Brasileirão: o Inter precisa da vitória do co-irmão para ser campeão. O Inter torcendo para o Grêmio? O Grêmio ajudando o Inter? Veja com seus próprios olhos e ouça com seus próprios ouvidos:

87. Julia-Louis Dreyfus

Julia_Seinfeld

A esfuziante Julia, a mulher que é um dos rapazes em "Seinfeld"

No cinema, ela esteve em dois filmes de Woody Allen – mas não era um dos principais nomes. A razão de Julia estar aqui é pela parceria com outro gênio da comédia: Jerry Seinfeld. Na TV, ela criou a adorável, irritante, doce, egoísta, alegre, obcecada, frágil e sabe-tudo Elaine Benes – um dos pilares do quarteto do seriado Seinfeld. Difícil imaginar alguém melhor que Julia para o papel: ela tem a irreverência necessária para ser “um dos rapazes”, sem perder o ar sexy e atraente. São incontáveis os momentos antológicos de Julia:  dança dos chutinhos, o duelo com o “nazista da sopa”, a negociação do sexo para não estragar a amizade, a confissão de que fingia orgasmos com o ex-namorado, seus chefes estranhos e até suas risadas nos erros de gravação…

Vá atrás: Hannah e Suas Irmãs (1986); Desconstruindo Harry (1997); Seinfeld (1988-1998); The New Adventures of Old Christine (2006-ainda em produção).

Cena: Elaine conta que fingiu orgasmos com Jerry em um dos episódios de Seinfeld

Atriz anterior: Zooey Deschanel

O show do crespo é hoje, no Paulo Pontes, às 20 horas. Corram que – segundo ele mesmo ontem, no twitter – os ingressos já estavam acabando. O papo foi quinta-feira, por telefone.

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"Eu me sinto muito jornalista"

"Eu me considero muito jornalista"

Se perguntado se ele se sente mais jornalista ou humorista, já que o CQC, do qual é repórter, mistura os dois elementos, Felipe Andreoli não demora para responder. “Meu, eu me considero muito jornalista”, disse. “Sempre tento colocar informação nas minhas matérias, mesmo tentando fazer graça”. Ele apresenta hoje, em João Pessoa, seu solo de comédia stand-up Que História É Essa?, no Teatro Paulo Pontes, às 20 horas. E até aí essa filosofia acaba sendo seguida.

“Meu show é um pouco diferente dos outros porque conto minhas experiências reais”, contou ele, ainda de São Paulo e por telefone, ao JORNAL DA PARAÍBA. “Claro que exagero um pouco aqui e ali”. Diferente dos colegas de equipe Danilo Gentili, Rafinha Bastos e Oscar Filho, ele não entrou no CQC vindo já do stand up. Tampouco da comédia de personagens, como Marco Luque.

“Trabalhei como auxiliar de produção e tive um quadro num programa evangélico da TV Record”, recordou. “Também trabalhei na Rede Gospel, passei cinco anos na TV Cultura e, depois, na Bandeirantes, como repórter de esportes”.

Um ano depois, surgiu o convite para o programa. “Minhas matérias para o esporte sempre tinham um tom bem humorado, divertido, ireeverente”, contou Andreoli, que é quem normalmente cobre o tema. “O que também ajuda é que os meninos não entendem nada de esporte. Só o Danilo é que entende um pouco”.

Pensando em fazer outras coisas além do CQC, ele resolveu arriscar o stand up. “Antes, pensava em apresentar eventos, fazer palestras, que eu achava que tinha mais a ver comigo”, explicou. “Os meninos superincentivaram. O Danilo me ajudou muito nos primeiros textos. Depois, adquiri meu próprio ritmo”. Que História É Essa? estreou em janeiro – e dos 40 minutos iniciais, o espetáculo hoje passa de uma hora de duração. “É algo que foi evoluindo e me deixou muito feliz”, contou. “Fiz um show em um teatro de Brasília e no camarim tem uma dedicatória da Fernanda Montenegro! Fico muito feliz de pisar nos mesmos palcos em que esses grandes atores pisaram. Eu nem imaginava”.

Para o novo desafio, Felipe Andreoli recebeu conselhos dos colegas mais experientes. “O Danilo leu meu primeiro texto e disse: ‘Olha, tá uma história engraçada, mas ela tem que ter vários momentos engraçados’”, lembrou.

Se no começo do CQC, no ano passado, os holofotes pairavam mais sobre Danilo Gentili, Rafinha Bastos e Oscar Filho, com o tempo Andreoli cresceu no programa e hoje se destaca pela versatilidade : faz sempre coberturas internacionais, como a posse de Barack Obama, os Jogos Olímpicos de Pequim e a escolha do Rio como sede olímpica em Copenhague, além de acompanhar os jogos da Seleção e do Campeonato Brasileiro.

Sua popularidade também é resultado de sua interação com o público, através de seu blog, com textos sempre reflexivos, e do twitter, onde responde diariamente perguntas dos fãs. “Acho que esses meios são superimportantes para a identificação com a galera”, disse. “Claro que eu uso para vender meu peixe também, anunciar meus shows, mas acho que é bacana para eles conhecer esse outro lado nosso também”.

O show em João Pessoa será seu segundo no Nordeste – antes, esteve em Teresina. Apesar de Rafinha Bastos ter tido o show cancelado na última hora, Marco Luque e Oscar Filho já se apresentaram na cidade. “Sempre sinto que a galera fica muito feliz quando volta do Nordeste”, contou. “O público é sempre muito carinhoso. Tô muito empolgado com o show aí”.

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Outras entrevistas com o pessoal do stand up e do CQC:

Marco Luque (1)
Marco Luque (2)
Oscar Filho
Rafinha Bastos

felipe_andreoli_flyer

Boas notícias para quem gosta da comédia stand up na Paraíba, depois da ziquizira com o show do Rafinha Bastos que não aconteceu, no mês passado. Foi confirmado o show de Felipe Andreoli, o crespo, o tenista, o torcedor da Portuguesa e o enviado internacional do CQC!

O solo Que História É Essa? será apresentado no dia 24 de outubro, um sábado, no Teatro Paulo Pontes, às 20 horas. O flyer local, criado por William Medeiros, ficou uma graça. E já tem e-mail para reservar ingressos: incenareserva@gmail.com

Vai rolar entrevista, certamente. Por enquanto, leia as outras que já fiz com os caras do stand up:

Marco Luque (1)
Marco Luque (2)
Oscar Filho
Rafinha Bastos
Diogo Portugal

rafinha_bastos

Em contato c0m a produção do Rafinha Bastos em São Paulo, perguntei desde a época do cancelamento do show em João Pessoa, há pouco menos de um mês, qual a posição deles a respeito. Da última vez, finalmente veio a resposta oficial dele, por e-mail, no dia 10 – que ele inclusive publicou em seu blog. Por contratempos na semana passada, nem tive como colocá-la aqui, mas aí vai, mesmo com o meu atraso:


“Pessoal de João Pessoa, Paraíba:

Como vocês sabem, o meu show, aconteceria aí no mês passado, foi cancelado. Isso absolutamente nunca tinha acontecido em toda a minha carreira (viajo há 3 anos com o meu solo) e sinto que devo uma satisfação a vocês.

Sempre cumpri com meus compromissos profissionais e estava muito empolgado com a apresentação (até comentei isso no meu Twitter). Tive problemas com a produção do evento, que não cabem aqui detalhar, mas não tirei da cabeça a vontade de levar o meu show para a cidade (é uma das 3 capitais que falta eu levar o meu solo).

O diretor do Procon da cidade, que me atendeu com muita competência e agilidade, já informou que o valor dos ingressos será devolvido pelos pontos de venda. Ele me garantiu que todos receberão o dinheiro de volta.

Agradeço ao Forrock que foi super prestativo do começo ao fim do processo e aos pontos de venda que trabalharam duro para fazer o show acontecer.

Peço desculpas a todos vocês. Já passei por 95% das capitais do país (de Rio Branco a Porto Alegre) e nunca tive que cancelar um show. Tenho certeza que nos veremos em breve.

Um grande abraço. Rafinha”

Bom, ele não explica que confusão aconteceu, afinal, mas pelo menos nos deixa com a expectativa de vê-lo por aqui em breve.

Como vocês se lembram, o show foi cancelado um dia antes da data. Uma grande confusão envolvendo a produção local e a produção de São Paulo. Chegou a aparecer no Twitter do Rafinha a mensagem de que “o produtor local deu um calote em todo mundo”, post que depois foi deletado.

Depois, no mesmo dia, uma nota oficial enviada ao Paraíba1 falou em “quebra de cláusulas contratuais”. Em contato com Marco Aurélio Arantes, o produtor local, ele acusou a produtora de São Paulo pela confusão e ainda disse que o próprio Rafinha ligou, dizendo que tudo foi um mal-entendido e que um novo show seria marcado.

Durante a semana, nada da confirmação desse novo show. Em contato com a produção em São Paulo, a assessoria me atendeu gentilmente e me informou que só responderia às minhas perguntas através dos advogados – resposta que não veio.

Houve indefinição na devolução dos ingressos e alguns pontos de venda começaram a devolver o dinheiro por conta própria e outros esperaram para ver o que aconteceria. O Procon de João Pessoa determinou a devolução para a semana passada e os últimos pontos começaram a ressarcir o público.

Através de outros produtores também soube que a confusão deixou todos os produtores paulistas ressabiados com a Paraíba, o que é uma pena, para não falar na injustiça e talvez até no preconceito. Ficamos ameaçados de, simplesmente, não ter mais stand-ups por aqui.

Mas há boas notícias: poderemos ter novos shows agendados em breve para João Pessoa. Ainda não posso falar nada, mas assim que souber das confirmações, aviso por aqui.

Bomba das bombas. O show de Rafinha Bastos no Forrock foi cancelado um dia antes de acontecer. Uma merda e pra mim especialmente – já que a capa de domingo do JP é com ele.

A confusão foi grande. Leia aqui no Paraíba 1. Uma pena porque a gente vinha de uma série de bons shows de stand up, com excelentes artistas e uma plateia que era torcedora.

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