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Hollywood Foreign Press Association
 

O DISCURSO DE OPRAH WINFREY NO GLOBO DE OURO 

“Em 1964, eu era uma menininha sentada no chão da casa da minha mãe, em Milwaukee, assistindo a Anne Bancroft apresentar o Oscar de melhor ator. Ela abriu o envelope e disse cinco palavras que literalmente fizeram História: ‘O vencedor é Sidney Poitier’.

Subindo ao palco, surgiu o homem mais elegante que eu já tinha visto. Eu me lembro que sua gravata era branca e, claro, sua pele era negra. E eu nunca tinha visto um negro sendo celebrado daquele jeito.

Eu tentei muitas, muitas, muitas vezes explicar o que um momento daquele significa para uma garotinha, uma criança assistindo de um sofá barato, enquanto minha mãe atravessava a porta, os ossos cansados de limpar a casa de outras pessoas. Mas tudo o que posso fazer é citar a performance de Sidney em Uma Voz nas Sombras:

‘Amém, amém, amém, amém’.

Em 1982, Sidney recebeu o Prêmio Cecil B. DeMille aqui no Globo de Ouro e não me escapa que, neste momento, há algumas garotinhas assistindo enquanto me torno a primeira mulher negra a receber o mesmo prêmio. É uma honra – é uma honra e um privilégio dividir a noite com todas elas e também com os homens e mulheres incríveis que me inspiraram, que me desafiaram, que me deram apoio e fizeram minha jornada a este palco possível.

Dennis Swanson, que me deu uma oportunidade em A.M. Chicago. Quincy Jones, que me viu naquele programa e disse a Steven Spielberg: “Sim, ela é a Sophia de A Cor Púrpura“. Gayle, que tem sido a definição de o que um amigo é, e Stedman, que tem sido minha rocha – só para dizer os nomes de alguns.

Eu quero agradecer à Associação da Imprensa Estrangeira em Hollywood porque todos sabemos que a imprensa está sitiada estes dias. Também sabemos da insaciável dedicação para revelar a verdade absoluta que nos impede de fechar os olhos à corrupção e à injustiça. Para – para tiranos e vítimas, e segredos e mentiras.

Quero dizer que valorizo a imprensa mais do que nunca enquanto estamos navegando nestes tempos complicados. O que me leva a isto: o que sei com certeza é que falar a sua verdade é o instrumento mais poderoso que nós todos temos. E sou especialmente orgulhosa e inspirada por todas as mulheres que se sentiram fortes o suficiente e empoderadas o suficiente para falar e dividir suas histórias pessoais.

Cada um de nós nesta sala está celebrando as histórias que contamos. E este ano nós somos a história. Mas não apenas uma história afetando a indústria do entretenimento. É uma que transcende qualquer cultura, geografia, raça, religião, política ou local de trabalho.

Então eu quero, esta noite, expressar gratidão a todas as mulheres que sofreram anos de abuso e ataques porque elas, como minha mãe, tinham filhos para alimentar e contas a pagar e sonhos a perseguir. Elas são as mulheres cujos nomes nunca saberemos.

São empregadas domésticas e trabalhadoras em fazendas. São trabalhadoras em fábricas e trabalham em restaurantes e estão na Academia, engenharia, medicina e ciência. Elas são parte do mundo da tecnologia e política e negócios. Elas são nossas atletas nas Olimpíadas e são nossos soldados.

E há alguém, Recy Taylor, um nome que eu conheço e acho que vocês deviam conhecer também. Em 1944, Recy Taylor era uma jovem esposa e mãe andando para casa depois da missa que ela frequentava em Abbeville, Alabama, quando foi raptada por seis homens brancos armados, estuprada e deixada com os olhos vendados na beira da estrada. Vindo para casa, da igreja.

Eles ameaçaram matá-la se ela contasse a qualquer um, mas sua história chegou à Associação Nacional para o Avanço das Pessoas de Cor, onde uma jovem funcionária chamada Rosa Parks se tornou a investigadora principal do caso e juntas elas buscaram justiça.

Mas justiça não era uma opção na era de Jim Crow. Os homens que tentaram destrui-la nunca foram processados. Recy Taylor morreu há dez dias, perto de completar 98 anos. Ela viveu, como todos nós vivemos, muitos anos em uma cultura danificada por homens brutalmente poderosos. Por muito tempo, mulheres não eram ouvidas ou levadas a sério se ousassem falar a verdade sobre o poder desses homens. Mas o tempo deles acabou.

O tempo deles acabou!

O tempo deles acabou. E eu só espero – só espero que Recy Taylor tenha morrido sabendo que a verdade dela, como a verdade de tantas outras mulheres que foram atormentadas naqueles anos, e mesmo agora, está em marcha. Estava em algum lugar do coração de Rosa Parks quase 11 anos depois quando ela tomou a decisão de permanecer sentada naquele ônibus em Montgomery e está aqui em cada mulher que escolheu dizer “eu também”. E cada homem – cada homem que escolhe escutar.

Na minha carreira, o que eu sempre tentei fazer melhor, seja na televisão ou nos filmes, é dizer algo sobre como homens e mulheres realmente se comportam. Dizer como sentimos vergonha, como amamos e como temos raiva, como falhamos, como recuamos, perserveramos e como vencemos. Eu entrevistei e mostrei pessoas que têm resistido a algumas das coisas mais horríveis que a vida pode atirar em você, mas a única qualidade de que todas elas pareciam compartilhar é uma habilidade para manter a esperança por uma manhã mais brilhante, mesmo durante nossas noites mais escuras.

Então, eu quero que todas as garotas assistindo aqui, agora, saibam que um novo dia está no horizonte! E quando este novo dia finalmente amanhecer, será por causa de um monte de mulheres magníficas, muitas das quais estão bem aqui nesta sala esta noite, e alguns homens muito fenomenais, lutando duro para ter a certeza de que eles serão os líderes que nos levarão ao tempo em que ninguém mais terá que dizer ‘eu também’ de novo. Obrigada”.

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As principais estreias de janeiro

A eleição dos melhores filmes exibidos em 2016 em João Pessoa já está rolando. Além do acompanhamento normal, vou postando minhas notas aqui para estimular vocês a participarem. Estas abaixo são as dos filmes de janeiro.

– O Bom Dinossauro – não vi (ainda)
– Os Oito Odiados – 3 (começa muito bem, tem estilo, mas depois perde tempo girando no nada)
– Vai que Dá Certo – não vi
– Boi Neon – não vi (ainda)
– Carol – – não vi (ainda)
– Creed, Nascido para Lutar – 3 (não chega a ser especial, mas é uma bonita declaração de amor a ‘Rocky’)
– A Grande Aposta – 4 (engraçado e assustador)
– Snoopy & Charlie Brown – Peanuts, o Filme – 3 (os personagens poderiam render mais, mas é uma animação muito digna, que na maior parte do tempo honra o original)
– Joy, o Nome do Sucesso – não vi
– A 5ª Onda – não vi
– Reza a Lenda – não vi
– Caçadores de Emoção – Além do Limite – não vi
– Os Dez Mandamentos – O Filme – não vi
– Pai em Dose Dupla – não vi
– Sabor da Vida – não vi
– Spotlight – Segredos Revelados – 4 (contido e excelente)
– Trumbo – Lista Negra – não vi (ainda)

Para participar é muito fácil. Você coloca suas notas de 0 a 5 (ou “não vi”) para os filmes. A cada semana, é liberada a lista de estreias de um mês. As listas podem ser acessadas em três locais e as notas são colocadas nos comentários:

01-filmes-de-janeiro

Alguns dos filmes que estrearam em janeiro em João Pessoa

Agora vai! Já está no ar a primeira lista do Melhores do Ano 2016, a eleição em que elegemos (ahã, ahã) os melhores (ahã, ahã) filmes que entraram em cartaz nos cinemas de João Pessoa este ano. Quem participou anteriormente já sabe: é ir num dos pontos de votação e dar notas para os filmes. O de melhor média, vence.

A cada semana sai a lista de estreia de um mês a ser votado. Todo mundo pode votar. As listas estão:

E, como nos anos anteriores, haverá um sorteio de DVDs no final para quem participar da eleição toda.

É um ano que promete, com a volta do Cine Banguê e com quase todos os filmes do Varilux entrando em cartaz. A lista de janeiro já está bem boa. Confira o regulamento e exerça seu dever cívico!

Chega ao fim nossa 10ª eleição dos Melhores do Ano. Nela, nós (eu e quem mais quis votar) os melhores filmes exibidos nos cinemas de João Pessoa em 2015. O resultado consagrou a animação Divertida Mente, da Pixar – que também ficou em primeiro na minha lista pessoal de melhores do ano.

Veja na imagem o top 10 de 2015 e confira na página da eleição um pouco sobre cada um e a relação completa dos filmes e suas médias. Sabe em que posição terminou o novo Star Wars? E o segundo Vingadores?

Top 10 2015

por Renato Félix

FILME:

ET-23

E.T., o Extraterrestre, de Steven Spielberg

As outras indicações: Blade Runner – O Caçador de Andróides, de Ridley Scott; Fanny & Alexander, de Ingmar Bergman; Tootsie, de Sydney Pollack; Victor ou Victoria, de Blake Edwards

Quem ganhou, na verdade: Gandhi, de Richard Attenborough

DIREÇÃO:

Fanny e Alexander-07-filmagem

Ingmar Bergman (Fanny & Alexander)

As outras indicações: Ridley Scott (Blade Runner – O Caçador de Andróides); Steven Spielberg (E.T., o Extraterrestre); Sidney Pollack (Tootsie); Blake Edwards (Victor ou Victoria)

Quem ganhou, na verdade: Richard Attenborough (Gandhi)

ATOR:

Tootsie-04

Dustin Hoffman (Tootsie)

As outras indicações: Harrison Ford (Blade Runner – O Caçador de Andróides); Steve Martin (Cliente Morto Não Paga); Gerard Depardieu (Danton – O Processo da Revolução); Ben Kignsley (Gandhi)

Quem ganhou, na verdade: Bem Kingsley (Gandhi)

ATRIZ:

Escolha de Sofia-04

Meryl Streep (A Escolha de Sofia)

As outras indicações: Ewa Fröling (Fanny & Alexander); Jessica Lange (Frances); Jessica Lange (Tootsie); Julie Andrews (Victor ou Victoria)

Quem ganhou, na verdade: Meryl Streeo (A Escolha de Sofia)

ATOR COADJUVANTE:

Blade Runner-05

Rutger Hauer (Blade Runner – O Caçador de Andróides)

As outras indicações: Kevin Kline (A Escolha de Sofia); Sean Penn (Picardias Estudantis); Charles Durning (Tootsie); Robert Preston (Victor ou Victoria)

Quem ganhou, na verdade: Louis Gosset Jr. (A Força do Destino)

ATRIZ COADJUVANTE:

Tootsie-15

Teri Garr (Tootsie)

As outras indicações: Lesley Ann Warren (Victor ou Victoria); Daryl Hannah (Blade Runner – O Caçador de Andróides); Dee Wallace (E.T., o Extraterrestre); Glenn Close (O Mundo Segundo Garp)

Quem ganhou, na verdade: Jessica Lange (Tootsie)

 

CRÉDITOS DE ABERTURA:

Victor ou Victoria

As outras indicações: Conan, o Bárbaro; O Fundo do Coração; O Mundo Segundo Garp; Tootsie

FILME BRASILEIRO DO ANO:

Pra Frente Brasil

Pra Frente, Brasil, de Roberto Farias

A maravilhosa Diane Keaton ganhou em 2005 o prêmio de melhor atriz em comédia ou musical por Alguém Tem que Ceder. Em seu discurso, agradeceu à diretora-roteirista Nancy Meyers por fazer um filme em que o amor é possível em qualquer idade e ao seu parceiro em cena, Jack Nicholson. “Alguém Tem que Ceder, uma comédia-romântica estrelado Jack (risos) e Diane. Duas pessoas cujas idades combinadas dá 125!”

Bônus: em 2014, o Globo de Ouro homenageou Woody Allen pelo conjunto da obra. Ele, claro, não foi, mas mandou Diane Keaton para agradecer por ele. Foi lindo. Não encontrei vídeos desse momento, mas está relatado aqui.

Em 2013, Jodie Foster foi agraciada com o Prêmio Cecil B. DeMille pelo conjunto da obra. E bruindou o público com um discurso vibrante, emocionante e confessional. A homenagem (incluindo as cenas dos filmes de Jodie desde menina) e o discurso estão no vídeo e o discurso traduzido está neste outro post do Boulevard.

O apresentador anuncia a vencedora como melhor atriz em série/ drama e… a vencedora está no banheiro. Cena de comédia absurda de algum filme de Mel Brooks? Pois aconteceu mesmo com Christine Lahti, que venceu por Chicago Hope em 1998. Robin Williams irrompeu no palco e fez um stand up comedy até Christine chegar – muito ofegante e sem controlar o riso.

Vencendo Susan Sarandon, Meryl Streep e Emma Thompson, Sharon Stone levou o Globo de Ouro de melhor atriz/ drama por Cassino em 1997. Sem fala, ela acabou sendo supersincera: “Ok, é um milagre”.

Parece incrível, mas Madonna tem um prêmio de melhor atriz em sua estante. Foi o Globo de Ouro na categoria comédia ou musical por Evita em 1997. R não foi falta de concorrência: ela derrubou Glenn Clone (101 Dálmatas), Frances McDormand (Fargo, que ganhou o Oscar depois), Debbie Reynolds (Mãe É Mãe) e Barbra Streisand (O Espelho Tem Duas Faces).

A querida Emma Thompson ganhou o Globo de Ouro de melhor roteiro em 1996, por Razão e Sensibilidade. No palco, Emma diz que pensou em como Jane Austen reagiria àquilo – e, com toda sua verve, leu um agradecimento como se tivesse sido escrito por Jane!

Amanhã (domingo) tem mais uma cerimônia de entrega dos Globos de Ouro. O blog vai lembrar aqui alguns dos momentos memoráveis da cerimônia (alguns listados pelo IMDB).

Para começar, Ving Rhames ganhando em 1998 como melhor ator de minissérie ou telefilme pelo papel-título de Don King – Only in America. Para começar, para quem é acostumado com o homenzarrão de Pulp Fiction e dos filmes de Missão Impossível vai vê-lo chorando como um bebê a caminho do palco. E, lá, ele convoca ao palco a lenda viva Jack Lemmon (que concorria por Doze Homens e uma Sentença e foi derrotado por Rhames). Aplaudido de pé, Lemmon é surpreendido quando Rhames resolver dar para ele o Globo de Ouro que acabava de ter ganho! Surpresas, risadas, choro na plateia e um Jack Lemmon sem ação. “Esse é um dos momentos mais maravilhosos, legais e doces que já tive na vida”.

Começou o Melhores do Ano 2015. É a 10ª eleição que vai eleger o melhor filme em cartaz em João Pessoa em 2015. Mas votantes do mundo inteiro podem participar, se quiserem.

Os moldes são os mesmos: a cada semana será liberada a lista dos filmes em cartaz na cidade de um mês. Os eleitores dão notas de 0 a 5 ou apontam os que não viram. Se quiser, pode voltar e colocar mais votos para a lista de meses já publicados antes.

No fim, o filme de melhor média vence. E os eleitores que votarem em todos os meses concorrem no fim a um sorteio de DVDs (usados por mim, porque não sou rico). Veja o regulamento em detalhes.

A lista de janeiro já está no ar e a votação pode ser feita em três locais: na página da votação aqui no blog, no álbum de fotos da votação na página do Boulevard do Crepúsculo no Facebook, e no álbum da votação na minha página pessoal no Facebook.

Então corra para tirar o atraso dos filmes do ano e entenda a votação também como uma sugestão do que assistir. Aproveite e lembre os top 10 de cada ano, desde 2006:

Top 10 de 2006

Top 10 de 2006

Top 10 de 2007

Top 10 de 2007

Top 10 de 2008

Top 10 de 2008

Top 10 de 2009

Top 10 de 2009

Top 10 de 2010

Top 10 de 2010

Top 10 de 2011

Top 10 de 2011

Top 10 de 2012

Top 12 de 2012

Top 10 de 2013

Top 10 de 2013

Melhores 2014

Top 11 de 2014

Melhores 2014

O Lobo de Wall Street estreou em janeiro e, na nossa votação em que cada mês vai sendo votado de cada vez, ele assumiu a primeira posição já ali e nunca mais a largou. O filme de Martin Scorsese chegou a ter O PassadoGarota Exemplar empatados com ele, mas sempre desempatou à frente e chegou confortável à vitória.

Veja a lista completa e comentada dos 114 filmes na página da votação.

Ele agora integra o rol de que fazem parte Boa Noite e Boa Sorte, de George Clooney (2006), Ratatouille, de Brad Bird (2007), Batman, o Cavaleiro das Trevas, de Christopher Nolan (2008), Quem Quer Ser um Milionário?, de Danny Boyle (2009), Toy Story 3, de Lee Unkrich (2010), Meia-Noite em Paris, de Woody Allen (2011), A Separação, de Asghar Farhadi (2012), e A Caça, de de Thomas Vinterberg (2013).

Até outubro, quando vai começar o nosso 10º Melhores do Ano.

— MAIS RETROSPECTIVA 2014:

Meus melhores filmes de 2014
Musas/ cinema em JP
50 filmes que não foram exibidos em João Pessoa

Top 15 - 03.23

A foto expõe o que é nosso top 15 até agora, faltando apenas a lista de dezembro para fecharmos as contas. Há um empate entre O PassadoO Mercado de Notícias e outro entre O Menino e o MundoThe Rover – A Caçada. A lista pode servir como sugestão: se você não viu algum desses filmes, que são que têm as melhores médias com o “colegiado”, pode achar interessante ver se são tão bons mesmo ou se discorda.

E se for nesta semana, ainda dá tempo de dar uma nota retroativa e contribuir para confirmar ou alterar esse status. Eu, pelo menos, vou ver o The Rover.

Vamos ao top 25 com as médias até agora (na verdade, top 28, porque há um empate quíntuplo no 24º lugar):

O Lobo de Wall Street – 4,322
O Passado – 4,25
O Mercado de Notícias – 4,25
Garota Exemplar – 4,117
Guardiões da Galáxia – 4,095

12 Anos de Escravidão – 4,093
Blue Jasmine – 4,071
Capitão América 2 – O Soldado Invernal – 4,04
O Menino e o Mundo – 4
The Rover – A Caçada – 4

Planeta dos Macacos – O Confronto – 3,947
X-Men – Dias de um Futuro Esquecido – 3,888
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho – 3,857
Azul É a Cor Mais Quente – 3,851
Frozen – Uma Aventura Congelante – 3,846

Tatuagem – 3,785
O Grande Herói – 3,75
Como Treinar Seu Dragão 2 – 3,75
O Protetor – 3,75
Se Eu Ficar – 3,666

No Limite do Amanhã – 3,636
Dominguinhos – 3,6
Magia ao Luar – 3,6
Trapaça – 3,5
Um Amor em Paris – 3,5
Uma Viagem Extraordinária – 3,5
Jogos Vorazes – A Esperança: Parte 1 – 3,5
Festa no Céu – 3,5

Garota Exemplar chegou a empatar com O Lobo de Wall Street em primeiro, mas perdeu fôlego, terminando a apuração parcial em quarto lugar. O filme de Scorsese acabou foi aumentando sua distância para os segundos lugares, estacionados.

Ainda dá tempo de votar (inclusive nos filmes que você não tinha visto quando votou nas listas anteriores).

Para votar, acesse o álbum de fotos no Facebook  ou a página aqui no blog.

Os dez filmes com melhor média até agora

Os dez filmes com melhor média até agora

Faltando apenas duas listas para o final da votação, pela primeira vez é registrado um empate triplo no segundo lugar. O Passado permaneceu com a mesma média, O Mercado de Notícias teve uma boa alta e Garota Exemplar entrou forte na votação. Os três estão com média 4,25. Mais do que isso: O Lobo de Wall Street ainda na liderança teve uma ligeira queda. A diferença agora é de microscópicos 0,025.

A foto é do nosso top 10 até agora. 12 Anos de Escravidão passou Blue Jasmine; Planeta dos Macacos – O Confronto passou Hoje Eu Quero Voltar SozinhoX-Men – Dias de um Futuro Esquecido Frozen passaram Azul É a Cor Mais Quente.

Confira o top 25:

O Lobo de Wall Street – 4,275
O Passado – 4,25
O Mercado de Notícias – 4,25
Garota Exemplar – 4,25
12 Anos de Escravidão – 4,1

Blue Jasmine – 4,074
Guardiões da Galáxia – 4,05
Capitão América 2 – O Soldado Invernal – 4,04
O Menino e o Mundo – 4
The Rover – A Caçada – 4

Planeta dos Macacos – O Confronto – 3,888
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho – 3,857
X-Men – Dias de um Futuro Esquecido – 3,846
Frozen – Uma Aventura Congelante – 3,8
Azul É a Cor Mais Quente – 3,8

Tatuagem – 3,785
Tim Maia – 3,75
Magia ao Luar – 3,666
Como Treinar Seu Dragão 2 – 3,571
No Limite do Amanhã – 3,5
Se Eu Ficar – 3,5

Trapaça – 3,458
Praia do Futuro – 3,428
Uma Aventura Lego – 3,416
Malévola – 3,3

– Entraram no top 25: Garota Exemplar (em 2º), Tim Maia (em 16º); Magia ao Luar (em 17º); Se Eu Ficar (em 20º); Malévola (subiu de 26º para 25º).

– Saíram do top 25: Maze Runner – Correr ou Morrer (caiu de 21º para 31º); A Culpa É das Estrelas (caiu de 22º para 35º); Junho – O Mês que Abalou o Brasil (caiu de 22º para 28º); Dominguinhos (caiu de 22º para 28º); RoboCop (caiu de 25º para 26º).

– Piores do ano até agora: Inatividade Paranormal 2 (média 1,5); Muita Calma Nessa Hora 2 (média 1,714); Anjos da Lei 2 e Isolados (média 1,75); Pompeia (média 1,8).

– Filmes com três notas (falta só uma para o quórum mínimo): Caminhando com DinossaurosInsôniaNamoro ou LiberdadeO Grande HeróiO Amor É um Crime PerfeitoAntes do InvernoCopa de EliteEm Busca de IaraAmor sem FimTarja Branca – A Revolução que FaltavaJuntos e MisturadosAviões 2O Homem das MultidõesDeus Não Está MortoDe MenorRio, Eu Te AmoO Protetor.

– Filmes mais vist0s até agora: 30: 12 Anos de Escravidão29: O Lobo de Wall Street. 27: Blue Jasmine. 26: X-Men – Dias de um Futuro Esquecido25: Frozen – Uma Aventura Congelante; Ninfomaníaca – Volume 1Azul É a Cor Mais QuenteCapitão América 2 – O Soldado Invernal.

Para votar, acesse a página da eleição no blog ou no Facebook.

10 - outubro

Faltam só os filmes de outubro, novembro e dezembro e conheceremos qual, para a nossa assembleia, foi o melhor filme nos cinemas paraibanos em 2014. A lista de outubro já está no ar.

A liderança, por enquanto, segue com O Lobo de Wall Street, de Martin Scorsese. O melhor off-Hollywood é O Passado (em 2º na colocação geral). O melhor brasileiro é O Mercado de Notícias, de Jorge Furtado. O melhor blockbuster está sendo Guardiões da Galáxia (em 6º). E a melhor animação está com o nacional O Menino e o Mundo (em 8º).

Veja o top 25 do ano até agora:

O Lobo de Wall Street – 4,285
O Passado –  4,25
O Mercado de Notícias – 4,142
Blue Jasmine – 4,076
12 Anos de Escravidão – 4,068

Guardiões da Galáxia – 4,055
Capitão América 2 – O Soldado Invernal – 4,041
O Menino e o Mundo – 4
The Rover – A Caçada – 4
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho – 3,857

Planeta dos Macacos – O Confronto – 3,812
Azul É a Cor Mais Quente – 3,8
X-Men – Dias de um Futuro Esquecido – 3,8
Frozen – Uma Aventura Congelante – 3,791
Tatuagem – 3,785

Praia do Futuro – 3,615
No Limite do Amanhã – 3,5
Como Treinar Seu Dragão 2 – 3,5
Trapaça – 3,434
Uma Aventura Lego – 3,416

Maze Runner – Correr ou Morrer – 3,285
A Culpa É das Estrelas – 3,25
Junho – O Mês que Abalou o Brasil – 3,25
Dominguinhos – 3,25
RoboCop – 3,222

Para votar, acesse a página no blog ou o álbum de fotos no Facebook.

ATOR: Steve Carell (Foxcatcher – Uma História que Chocou o Mundo); Bradley Cooper (Sniper Americano); Benedict Cumberbatch (O Jogo da Imitação); Michael Keaton (Birdman ou a Inesperada Virtude da Ignorância); Eddie Redmayne (A Teoria de Tudo).

Oscar - 03 - melhor ator

Steve Carell concorre por FoxCatcher, produção bem cotada, mas que acabou não indicado a melhor filme. Ele interpreta o milionário John Du Pont, que resolve montar sua própria equipe de atletas olímpicos de luta greco-romana (a trama é baseada em uma história real). Contrata um dos maiores atletas do esporte e seu irmão treinador (interpretados por Chaning Tatum e Mark Ruffalo) e o conflito entre eles se encaminha para a tragédia. Carrell, mais conhecido como comediante, sempre foi bom também no drama. Aqui, ele tem o rosto mudado por próteses e maquiagem e ainda interpreta um personagem esquizofrênico. É sua primeira indicação ao Oscar. Concorreu também ao Globo de Ouro e ao Bafta. Estreou no brasil em 22 de janeiro (continua inédito em João Pessoa).

Bradley Cooper é Chris Kyle, que ficou conhecido como o mais eficiente atirador do exército dos Estados Unidos e cuja vida é tema de Sniper Americano, de Clint Eastwood. É um projeto pessoal dele, que comprou os direitos da histórias e assina também como produtor. Cooper consegue a terceira indicação ao Oscar (as outras duas foram como melhor ator por O Lado Bom da Vida, de 2013, e melhor ator coadjuvante por Trapaça, em 2014). Ele é só o décimo ator na história a conseguir três indicações consecutivas. Mas, das principais premiações, só o Oscar o colocou entre os cinco indicados. Estreia no Brasil no dia 19.

Benedict Cumberbatch interpreta o matemático Alan Turing em O Jogo da Imitação. O ator se destacou na série Sherlock e se tornou um queridinho das produções nerd (já fez Star TrekO Hobbit e será o Doutor Estranho da Marvel) e teve atuação celebrada neste filme inglês baseado na vida de Turing, que ajudou a Inglaterra a desvendar um código secreto nazista, foi fundamental para a ciência da computação e foi processado por ser homossexual. É a primeira indicação de Cumberbatch, que concorreu também ao Globo de Ouro, ao Bafta e ao SAG. O filme está em cartaz no Brasil (incluindo João Pessoa).

Michael Keaton concorre como o ator e diretor Riggan Thomson em Birdman ou a Inesperada Virtude da Ignorância. O papel dialoga, não por acaso, com a carreira de Keaton: um ator que fez fama como um super-herói no cinema, mas que, depois disso, decaiu. Agora, Thomson luta como pode para que a peça que está montando na Broadway dê certo e ele recupere seu prestígio, apesar de todas as pressões – familiares, de bastidores e até a ameaça das críticas negativas. Keaton tem sua primeira indicação ao Oscar. Ganhou o Globo de Ouro de ator/ musical ou comédia e foi eleito melhor ator pela National Board of Review. Foi indicado também ao Bafta e ao SAG. O filme está em cartaz no Brasil (mas não em João Pessoa).

E Eddie Redmayne é o favorito, como o físico Stephen Hawking de A Teoria de Tudo. Hawking é tão famoso por seu brilhante trabalho como cientista quanto pela doença degenerativa que o acompanha há muitos anos. Redmayne incorpora Hawking nesse processo e sua atuação tem ganhado os principais prêmios do ano e se consolidado como favorita: já levou o Globo de Ouro de ator/ drama, o SAG e o Bafta. É sua primeira indicação ao Oscar. O filme está em cartaz no Brasil (e também não em João Pessoa).

ATRIZ: Marion Cotillard (Dois Dias, uma Noite); Felicity Jones (A Teoria de Tudo); Julianne Moore (Para Sempre Alice); Rosamund Pike (Garota Exemplar); Reese Witherspoon (Livre)

Oscar - 02 - melhor atriz

Marion Cotillard está indicada pelo filme francês Dois Dias, uma Noite, dos irmãos Dardenne. É um olhar sobre a crise europeia onde Marion é Sandra, uma operária que é demitida depois que seus colegas aceitam um bônus no pagamento em troca de ela ser posta para fora da empresa. Sua única chance de evitar a demissão é convencer, em um fim de semana, os colegas a recusarem o bônus. Ela ganhou o European Film Awards e foi escolhida a melhor atriz do ano pelo Círculo de Críticos de Nova York (mas por O Imigrante). Ela ja ganhou um Oscar (melhor atriz por Piah – Um Hino ao Amor, 2008, também em sua língua original, o francês). Esta é sua segunda indicação. O filme estreia no Brasil esta semana.

Felicity Jones concorre como Jane, esposa do físico Stephen Hawking, em A Teoria de Tudo. É a primeira indicação da atriz inglesa, que fecha as concorrentes também do Screen Actors Guild. Felicity foi a primeira escolha do diretor para o papel da mulher que dá suporte a Hawking, enquanto seu corpo deteriora. Também está indicada ao Bafta. Foi indicada ao Globo de Ouro e SAG, mas perdeu. É sua primeira indicação ao Oscar. O filme estreou no Brasil em 22 de janeiro (ainda não passou em JP).

Julianne Moore é a personagem título de Para Sempre Alice: um professora de linguística, feliz com sua família, que começa a ter esquecimentos e descobre que está com o Mal de Alzheimer. Julianne tirou um mês de folga de Jogos Vorazes – A Esperança: Parte 1 para trabalhar neste filme, que teve 23 dias de filmagem, com as cenas em ordem cronológica. Ela ganhou o Globo de Ouro de atriz/drama e o SAG e foi eleita melhor atriz no National Board of Review. É sua quinta indicação ao Oscar, as anteriores foram por Boogie Nights – Prazer sem Limites (atriz coadjuvante, 1997), Fim de Caso (atriz, 1999), Longe do Paraíso (atriz, 2002), As Horas (atriz coadjuvante, 2002). Caramba, já fazia 12 anos que ela não era indicada! Ela também está indicada ao Bafta. O filme só estreia no Brasil dia 12 de março, depois do Oscar.

Rosamund Pike concorre como Amy, a esposa desaparecida e a quem vamos conhecendo aos poucos em Garota Exemplar, o filme de David Fincher que foi praticamente (e injustamente) ignorado no Oscar. A atriz londrina tem uma interpretação aclamada, digna de uma virada na carreira que até agora havia pouco mais que explorado sua beleza glacial. Ela intepreta a personagem em fases diferentes da vida e ganhou e perdeu peso para isso. É sua primeira indicação ao Oscar – ela concorreu também ao Globo de Ouro e ao SAG, mas Julianne Moore levou tudo. Ela também está indicada ao Bafta (quem sabe em casa?). O filme esteve em cartaz no Brasil em outubro.

E Reese Witherspoon está indicada por Livre, como Cheryl Strayed, que, em 1994, decide trilhar a Pacific Crast Trail (que tem, no total, mais de 4 mil quilômetros através da costa oeste do Canadá e dos EUA) como um meio de se recuperar das tragédias e desvios de sua vida. Curiosamente, a atriz é a produtora de Garota Exemplar e ia interpretar o papel principal, mas foi convencida pelo diretor a declinar. Acabou indicada por Livre. Também concorreu ao SAG e ao Globo de Ouro e é mais uma também indicada ao Bafta. No Oscar, é sua segunda indicação – ganhou a primeira, melhor atriz por Johnny & June (2005). O filme estreou no Brasil em 15 de janeiro, mas não passou em JP.

FILME: Sniper Americano, de Clint Eastwood, produção de Clint Eastwood, Robert Lorenz, Andrew Lazar, Bradley Cooper e Peter Morgan; Birdman ou a Inesperada Virtude da Ignorância, de Alejandro González Iñarritu, produção de Alejandro González Iñárritu, John Lesher e James W. Skotchdopole; Boyhood – Da Infância à Juventude, de Richard Linklater, produção de Richard Linklater e Cathleen Sutherland; O Grande Hotel Budapeste, de Wes Anderson, produção de Wes Anderson, Scott Rudin, Steven Rales e Jeremy Dawson; O Jogo da Imitação, de Morten Tyldum, produção de Nora Grossman, Ido Ostrowsky e Teddy Schwarzman; Selma – Uma Luta pela Igualdade, de Ava DuVernay, produção de Christian Colson, Oprah Winfrey, Dede Gardner e Jeremy Kleiner; A Teoria de Tudo, de James Marsh, produção de Tim Bevan, Eric Fellner, Lisa Bruce and Anthony McCarten;Whiplash – Em Busca da Perfeição, de Damien Chazelle, produção de Jason Blum, Helen Estabrook and David Lancaster.

Veja os indicados em todas as categorias aqui.

Oscar - 01 - melhor filme

Sniper Americano é de Clint Eastwood, que já dirigiu dois vencedores da categoria: Os Imperdoáveis (1992) e Menina de Ouro (2004). Agora, ele narra a história de Chris Kyle, apresentado ao espectador como “o mais letal atirador dos EUA”, com roteiro baseado na autobiografia dele. O filme tem seis indicações: filme, ator (Bradley Cooper), roteiro adaptado (Jason Hall), montagem, mixagem de som e edição de som. Estreia no Brasil em 19 de fevereiro.

Birdman ou a Inesperada Virtude da Ignorância, do espanhol Alejandro González-Iñarritú, tem Michael Keaton como um ator famoso por interpretar um super-herói e desistiu de voltar para um quarto filme para se reinventar dirigindo uma peça na Broadway. O filme gira em torno da acidentada noite de estreia, onde ele deve lidar com seu passado, sua filha, um ator difícil, um crítico do New York Times. O filme tira proveito da metalinguagem, afinal todo mundo lembra que Michael Keaton foi o Batman nos dois filmes de Tim Burton em 1989 e 1992 e sua carreira não demorou a desandar depois disso. São nove indicações no total: filme, direção, ator (Keaton), ator coadjuvante (Edward Norton), atriz coadjuvante (Emma Stone), roteiro original (Alejandro González Iñárritu, Nicolás Giacobone, Alexander Dinelaris, Jr. e Armando Bo), fotografia (Emmanuel Lubezki), mixagem de som e edição de som. Ganhou o o Producers’ Guild Awards e o Screen Actor’s Guild Awards (de melhor elenco). Estreia no Brasil: quinta (mas não aqui na Paraíba).

Boyhood – Da Infância à Juventude, de Richard Linklater, é uma experiência fílmica: os atores foram filmados ao longo de 11 anos para retratar para valer a passagem do tempo. Anna dos 6 aos 18 (1994), de Nikita Mikhalkov, já havia feito isso como documentário, Truffaut contou história de Antoine Doinel em quatro longas e um curta, de Os Incompreendidos (1959) a O Amor em Fuga (1979), sempre com Jean-Pierre Léaud, os filmes de Harry Potter acompanham o crescimento do elenco. Mas em um filme só e ficcional, com essa repercussão, é inédito. Mas o melhor é que parece que o filme vai bem além da mera experiência. São seis indicações: filme, direção, ator coadjuvante (Ethan Hawke), atriz coadjuvante (Patricia Arquette, favorita), roteiro original (Linklater) e montagem. Ganhou o Globo de Ouro de melhor filme/ drama. O filme estreou no Brasil em 30 de outubro (não passou em João Pessoa, o que é vergonhoso).

O Grande Hotel Budapeste é a nova joia de Wes Anderson. O filme se passa numa Europa imaginária, em um hotel no entre-guerras, onde o conciérge (Ralph Fiennes) e seu novo boy (Tony Revolori) se veem às voltas com uma pintura renascentista roubada e a fortuna de uma família em jogo. Tem todas as qualidades dos melhores filmes de Anderson: seus planos muito particulares e simetricamente rigorosos, aquela mistura de comédia maluca e atmosfera de contos-de-fadas e um elenco impressionante (Willem Dafoe, Saoirse Ronan, Harvey Keitel, Edward Norton, Jude Lawm Bill Murray, Tilda Swinton, Léa Seydoux…). Recebeu nove indicações: filme, direção, roteiro original (Anderson), fotografia (Robert Yeoman), montagem, trilha sonora (Alexandre Desplat), desenho de produção, figurino, maquiagem & penteado. Ganhou o Globo de Ouro de melhor filme/ musical ou comédia. Estreou no Brasil em julho, mas vergonhosamente para os exibidores locais não entrou em cartaz em João Pessoa.

O Jogo da Imitação, do norueguês Morten Tyldum, é uma produção anglo-americana estrelada por Benedict Cumberbatch (superqueridinho da cultura pop atual, indo da excelente série Sherlock ao mais recente Star Trek e à voz do dragão Smaug nos dois últimos O Hobbit). Ele interpreta Alan Turing, matemático que ajudou a decifrar códigos de comunicação dos nazistas numa corrida contra o tempo na II Guerra Mundial. E ainda tem a história de que ele era homossexual em um tempo em que ainda dava cadeia na Grã-Bretanha. É baseado em uma história real. Oito indicações: filme, direção, ator (Cumberbatch), atriz coadjuvante (Keira Knightley), roteiro adaptado (Graham Moore), montagem, trilha sonora (Alexandre Desplat) e desenho de produção. A estreia no Brasil está marcada para quinta, mas aqui em João Pessoa o filme permanece em pré-estreia.

Selma – Uma Luta pela Igualdade, de Ava DuVernay, não é referência a um nome de mulher, mas à cidade do Alabama onde Martin Luther King liderou três marchas importantes na luta pelos direitos humanos, em 1965, enfrentando intimidação e repressão policial. O filme de Ava conta essa história. Se esperava muito, mas o filme foi quase ignorado pelo Oscar, só duas indicações: filme e canção (“Glory”). Estreia no Brasil: 5 de fevereiro.

A Teoria de Tudo, de James Marsh, tem Eddie Redmayne (de Sete Dias com Marilyn e Os Miseráveis) como Stephen Hawking, físico e cosmólogo, um dos mais célebres cientistas do nosso tempo, que convive há anos com a esclerose lateral amiotrófica. O filme é sua cinebiografia. São cinco indicações: filme, ator (Redmayne, se tornando cada vez mais o favorito), atriz (Felicity Jones), roteiro adaptado (Anthony McCarten) e trilha sonora (Jóhann Jóhannsson). Estréia no Brasil: quinta (mas nada ainda em João Pessoa).

Whiplash – Em Busca da Perfeição, de Damien Chazelle, uma história sobre música de um baterista em um conservatório de música, treinado por um professor tirano – tem gente comparando este filme à primeira parte de Nascido para Matar (1987). Recebeu cinco indicações: filme, ator coadjuvante (J.K. Simmons, como o professor, favoritíssimo), roteiro adaptado (Chazelle), montagem e mixagem de som. Ganhou os prêmios de filme dramático do júri e da audiência no Festival de Sundance. Estreou no Brasil dia 8 (aqui em João Pessoa? Nada ainda).

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